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🌱 A Última Raiz – Capítulo 20
Durante séculos, o Grande Carvalho foi o coração vivo de Aruanda. Suas raízes sustentavam mais do que o solo. Sustentavam pactos, memórias, presenças. Mas agora, algo estava mudando.
Uma rachadura silenciosa correu pelo tronco. Pequena, quase imperceptível. Ainda assim, as crianças sentiram primeiro. Nara parou de cantar. Seus olhos sem sombra buscaram o céu como se escutassem um lamento antigo. E então ela disse:
Ela está morrendo.
Os anciãos se aproximaram da clareira. A última raiz viva do carvalho estava ressecando. Ao tocá-la, Darina sentiu a pulsação enfraquecida, como se o coração do mundo estivesse perdendo o ritmo. O verde cedeu espaço ao cinza. O cheiro deixou de ser de vida molhada e tornou-se poeira. Uma morte lenta e inevitável.
O Guardião explicou o que muitos temiam ouvir.
Se a raiz morrer, o elo entre os mundos se rompe. Tudo o que foi despertado se desfaz. Mas também há outra possibilidade. Se a raiz morrer, a entidade presa sob a árvore se libertará por completo. Não mais como sombra. Não mais como lembrança. Mas como forma viva.
A escolha não era simples.
Parte da aldeia queria libertar a terra. Que tudo despertasse de vez, mesmo que o preço fosse a transformação completa da realidade. Que a aldeia desaparecesse como a conheciam e nascesse outra coisa. Outro tempo. Outra verdade.
Outra parte temia essa entrega. Defendiam que se a raiz morresse em silêncio, talvez o espírito se recolhesse para sempre. Talvez pudessem reconstruir. Esquecer. Sobreviver.
Nara, mais pálida do que nunca, disse que a raiz não queria morrer. Ela queria renascer. Mas para isso, precisaria ser alimentada com o que há de mais vivo.
Um último ritual. Não de sangue. Mas de entrega plena.
A entidade não queria mais oferendas alheias. Queria sacrifício consciente. Alguém que se desse não para morrer, mas para se fundir à terra.
Na noite final, a aldeia se reuniu ao redor da raiz seca.
Velas foram acesas. Cantos foram entoados. Nara caminhou até o centro e tocou a raiz.
Eu não sou a escolhida, disse. A escolhida ainda não disse sim.
Darina se aproximou.
Eu cuidei de vidas. Agora cuido da memória.
Foi ela quem se deitou sobre a raiz.
O canto das crianças se intensificou. As estátuas moveram a cabeça pela primeira vez. As flores negras se abriram todas ao mesmo tempo. E então, a raiz brilhou.
Não com luz. Com lembrança.
A pele de Darina se transformou em musgo. Seus olhos fecharam sem dor. Sua respiração se confundiu com o vento. E a raiz a absorveu como se a tivesse parido de volta.
Na manhã seguinte, o carvalho floresceu.
A aldeia não voltou a ser como antes.
Nem deveria.
Agora, a entidade vivia. Não como ameaça. Mas como deusa viva da memória, da terra e do tempo. E Aruanda deixara de ser apenas uma aldeia.
Tornara-se santuário.
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