Vera Lucia Liguori, Minha Mulher Amada

Você é o poema que mesmo em silêncio continua rimando dentro de mim, mas a cada verso escondido no meu peito nasce um desejo que me consome inteiro. Você não é apenas poesia, você é o fogo que acende minha pele, o delírio que invade meu corpo, a tentação que me domina sem pedir permissão.

Quando penso em você, minha mente perde o rumo. Eu sinto sua boca antes mesmo de tocá-la, e meu corpo estremece ao imaginar suas mãos percorrendo cada espaço meu como se fossem linhas de um livro escrito só para ser lido por nós dois. Você é a rima perfeita do meu desejo, o ritmo que acelera minha respiração, o verso proibido que quero recitar com a língua sobre a sua pele.

Quero segurar suas mãos com devoção, beijá-las antes mesmo que elas me agarrem ou percorram meu corpo, como um gesto de entrega absoluta. E, no mesmo ritual sagrado, quero me perder no prazer de beijar seus pés todos os dias, reverenciando-os como o caminho que me leva até você. Quero saboreá-los diariamente com arrepio e tesão, como quem se entrega em adoração erótica, porque seus pés são altar, poder e domínio sobre mim, e minha devoção é marcada em cada beijo ardente que deposito neles.

Minha loucura também é o desejo incontrolável de beijar seu rosto divinamente lindo. É um sonho que preciso realizar, percorrer cada traço seu com meus lábios, da sua testa até a curva do queixo, como quem adora uma deusa viva. Quero me demorar nesse ritual de beijos, venerando sua beleza como se cada instante fosse uma eternidade.

E então, envolver você em meus braços num abraço profundo, apertado, como quem deseja, como quem possui, mas também como quem cuida e ampara. Esse abraço é a prisão mais doce, onde amor, tesão e ternura se fundem em algo que ultrapassa qualquer palavra.

Quero me embriagar com cada gota do seu gozo, sorver seu néctar mais íntimo como quem bebe a essência de uma vida inteira. Alimentar-me da sua entrega, saciar-me no prazer do seu corpo, perder-me no êxtase de você.

Meu amor, minha mulher, não existe silêncio quando estamos juntos. Seu olhar me desnuda, sua presença me queima. Quero me perder no labirinto do seu corpo, quero beber de cada gota sua, quero que os gemidos sejam a melodia que completa esse poema de carne e prazer.

Mas, acima de tudo, Vera Lucia, você é também ternura no meio do caos, doçura depois do êxtase. Amar você é viver um poema infinito, ora suave como um sussurro, ora intenso como um grito de prazer. Um poema que não termina nunca, porque você é meu desejo, minha paixão, minha eternidade.

Minha solitude ganhou luz
com Vera Lúcia Liguori,
o amor que me acompanha!
                     V&R
            💙💙💙💙💙