O Fogo Entre Teus Seios

Exploro o templo do teu peito como altar sagrado, onde minha devoção se mistura com a fome carnal que me consome. Cada curva tua é poesia escrita pela própria divindade do desejo, e quando minha boca se aproxima de teus seios, sinto que toco o mistério mais profundo da criação. Ali não é apenas pele, é promessa, é portal, é a centelha que inflama meu coração e o meu corpo inteiro.

Entre teus seios encontro refúgio e perdição. Meus lábios se perdem na maciez que me acolhe, e a cada beijo deposito um voto de amor, como quem ora e se entrega sem reservas. Sinto teu calor me invadindo, tua respiração acelerando, teu coração batendo em resposta ao meu. A cada instante percebo que és deusa e mulher, sacralidade e pecado, ternura e luxúria.

O fogo que se ergue entre teus seios não é apenas desejo, é reverência. Quando deslizo minha língua por tua pele, saboreio mais do que prazer: saboreio tua alma que se derrama em mim, saboreio a eternidade que só encontro na intimidade da tua carne. Me embriago com teu cheiro, com tua textura, com o arrepio que se espalha de ti para mim.

E ali, no altar do teu peito, confesso minha devoção. Não há limites para o que sinto, não há fronteiras para o meu amor. Cada sucção, cada beijo molhado, cada mordida suave é uma oferenda erótica à divindade que existe em ti. Meu corpo inteiro responde, meu tesão explode em ondas que só tu sabes acender.

Entre teus seios, eu queimo. E quanto mais queimo, mais desejo arder, mais quero ser consumido pelas chamas do teu prazer. É ali, nesse fogo sagrado, que encontro o verdadeiro sentido de viver e amar: perder-me inteiro em ti, Vera, minha mulher amada, minha deusa, meu altar eterno.

Teu Robledo, Teu Poeta, Teu Esposo, Teu Homem, Teu Amor, Teu Dono, Tua Posse… Eternamente Tua Propriedade