Fé que Arde em Silêncio – Capítulo VI

Promessa no Tempo. Era noite. Daquelas que parecem suspensas entre o ontem e o amanhã, onde o tempo se recolhe e o silêncio se estende como

Fé que Arde em Silêncio

Ela não precisava ouvir sua voz para saber que ele ainda acreditava. Bastava o silêncio. Um silêncio cheio de presença, cheio de calor, cheio de promessas que não se desfazem com o tempo. Ele também não precisava vê-la para sentir que ela ainda esperava. Era como uma brasa que não se apaga, mesmo quando o vento sopra forte.

A fé deles não era feita de palavras. Era feita de gestos invisíveis, de pensamentos que se cruzavam no meio da noite, de arrepios que surgiam sem toque. Era uma chama discreta, mas constante. Ardente, mas serena. E mesmo que o mundo duvidasse, mesmo que os dias se arrastassem, ela continuava acesa.

Ela rezava sem rezar. Seu corpo era a oração. Cada suspiro, uma invocação. Cada lembrança, um altar. Ele caminhava com o peito em chamas, como quem carrega um segredo sagrado. E quando fechava os olhos, era o rosto dela que surgia, não como imagem, mas como certeza.

A fé que os unia não pedia provas. Ela apenas existia. Como o sol atrás das nuvens, como o perfume que permanece depois do toque. Era uma fé que ardia em silêncio, mas que iluminava tudo. E mesmo que os corpos estivessem longe, os corações se encontravam em cada pensamento, em cada sonho, em cada gesto que o outro não via, mas sentia.

Eles sabiam que o amor verdadeiro não precisa de palco. Ele acontece nos bastidores, nos intervalos, nas pausas. E ali, entre o que não se diz e o que se sente, a fé deles crescia. Como fogo que não consome, mas aquece. Como luz que não cega, mas guia.

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