Lembranças que Despem – Capítulo XV

Promessa no Tempo. Era noite. Daquelas que parecem suspensas entre o ontem e o amanhã, onde o tempo se recolhe e o silêncio se estende como

Lembranças que Despem

As lembranças chegam como mãos invisíveis que percorrem a pele. Não pedem licença, apenas se instalam, provocando arrepios que nascem da saudade. Ela revive cada instante como se fosse agora, cada olhar, cada toque, cada palavra dita em silêncio. Ele sente o corpo reagir às memórias, como se o tempo não tivesse passado, como se o desejo ainda estivesse vivo, pulsando em cada lembrança.

As memórias não são apenas imagens. São sensações. O calor de um beijo que ainda arde, o peso de um abraço que ainda envolve, o perfume que insiste em permanecer mesmo quando o vento já levou. Elas despem a alma, retiram as camadas de esquecimento e revelam o que nunca deixou de existir. O corpo se entrega ao que já foi, como se pudesse reviver o prazer guardado no passado.

Ela fecha os olhos e se vê novamente nos braços dele. Ele respira fundo e sente o gosto da boca dela. Não há distância quando a lembrança é tão intensa. Não há ausência quando o desejo se manifesta em recordações que queimam como fogo. A saudade não é apenas dor. É também prazer. É também reencontro. É também promessa de que o que foi vivido não se apaga.

As lembranças despem porque revelam o essencial. Elas mostram que o amor não se perde, apenas se transforma em memória ardente. E enquanto o tempo insiste em separar, o corpo insiste em lembrar. Porque há lembranças que não são passado. São presença. São toque. São desejo que continua a arder, mesmo em silêncio.

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