Entre água e desejo – Capítulo 2

Chuva, vinho e pele. Era fim de tarde em São Paulo. A chuva batia suave contra os vidros da sala, como se quisesse nos embalar num ritmo lento

📖 Entre água e desejo Diário Secreto Para Vera

O vapor já tomava conta do banheiro quando você entrou, com o corpo iluminado pela luz suave que atravessava o vidro fosco. A água quente caía em cascata, espalhando calor e criando uma atmosfera de intimidade absoluta. Você se aproximou devagar, e o som da água misturado ao silêncio da noite parecia anunciar o que estava prestes a acontecer.

Me puxou para perto, e nossos corpos se encontraram sob o chuveiro. A água escorria pela sua pele, tornando cada toque mais intenso, mais urgente. Beijei sua boca com fome, e o gosto da água se misturava ao sabor do seu desejo. O calor nos envolvia, e o mundo desaparecia diante da intensidade daquele momento.

Encostei você contra a parede molhada, e minhas mãos deslizaram pela sua cintura, explorando cada curva com reverência e desejo. Seus gemidos eram abafados pelo som da água, mas eu os sentia vibrar em cada movimento, em cada respiração. O ritmo crescia, e nossos corpos se moviam em sintonia, como se o chuveiro fosse palco de uma dança secreta.

Fizemos amor ali mesmo, com a água quente nos envolvendo, com o vapor nos escondendo, com o prazer nos consumindo. Cada toque era amplificado pelo ambiente, cada beijo era mais profundo, cada explosão de desejo mais intensa. O banheiro inteiro parecia vibrar com a energia da nossa entrega.

Quando finalmente chegamos ao clímax, o som da água continuava a preencher o espaço, mas agora parecia suave, cúmplice, como se celebrasse nossa união. Você sorriu, ainda ofegante, e disse que nunca mais tomaria banho sem lembrar daquela noite. E eu soube, naquele instante, que o chuveiro havia se transformado em altar do nosso prazer.

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