Ecos de Prazer no Infinito – Capítulo XXIII

Promessa no Tempo. Era noite. Daquelas que parecem suspensas entre o ontem e o amanhã, onde o tempo se recolhe e o silêncio se estende como

Ecos de Prazer no Infinito

O prazer não termina no instante em que acontece. Ele se prolonga, se expande, se repete como eco que atravessa o espaço sem fim. Ela sente que cada toque permanece vibrando dentro de si, como se fosse onda que nunca se desfaz. Ele percebe que cada beijo continua ressoando, como se fosse música que não conhece silêncio.

O corpo guarda o prazer, mas a alma o multiplica. Cada lembrança é reverberação, cada saudade é repetição, cada desejo é eco que insiste em voltar. O prazer não se consome, ele se renova. Ele se espalha pelo tempo, atravessa a ausência, invade o futuro. Não há limite para o que arde. Não há fronteira para o que vibra.

Ela fecha os olhos e escuta o prazer como se fosse canto distante. Ele respira fundo e sente o prazer como se fosse sopro eterno. O espaço se torna cúmplice, devolvendo o que foi vivido, multiplicando o que foi sentido, prolongando o que foi entregue. O prazer não é apenas instante. É infinito.

Ecos de prazer percorrem o universo, lembrando que o amor deles não se apaga. Ele se repete, se renova, se transforma em eternidade. Porque quando dois corpos se encontram em intensidade, o prazer não termina. Ele se torna eco. Ele se torna infinito. Ele se torna presença que nunca se cala.

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