O véu do desejo – Capítulo 25

Chuva, vinho e pele. Era fim de tarde em São Paulo. A chuva batia suave contra os vidros da sala, como se quisesse nos embalar num ritmo lento

📖 O véu do desejo – Diário Secreto Para Vera

Entrei no quarto e encontrei você já preparada. Estava deitada sobre os lençóis, com os olhos vendados, o corpo relaxado e o sorriso discreto nos lábios. A venda era mais do que um acessório, era um convite para que eu conduzisse cada instante, cada toque, cada explosão de prazer. O ambiente estava carregado de expectativa, e meu coração acelerou diante da cena.

Me aproximei em silêncio, deixando que o mistério aumentasse sua ansiedade. Minhas mãos deslizaram pela sua pele devagar, explorando cada curva com calma, como quem saboreia um segredo. Você suspirou, e o som foi combustível para minha fome. O fato de não poder me ver tornava cada gesto mais intenso, cada beijo mais profundo, cada carícia mais arrebatadora.

Minha boca encontrou seu pescoço, seus seios, sua barriga, e você se contorcia em resposta, entregue ao desconhecido. O prazer crescia rápido, alimentado pela expectativa e pela confiança que você depositava em mim. Seus gemidos eram abafados, mas vibravam pelo quarto como música. O ritmo aumentava, e eu guiava cada movimento com firmeza, conduzindo você até o limite.

Quando finalmente entrei em você, o prazer nos atravessou como fogo. O contraste entre a escuridão da venda e a intensidade do toque criava uma experiência única. Fizemos amor com paixão crua, sem pressa, mas com urgência contida, como se cada segundo fosse parte de um ritual secreto. Seus gemidos se tornaram mais altos, e seu corpo se arqueou em entrega absoluta.

O clímax chegou como uma onda avassaladora, nos deixando exaustos e saciados. Retirei a venda devagar, e seus olhos brilharam ao me encontrar. Você sorriu, ainda ofegante, e disse que nunca havia sentido tanto prazer em confiar cegamente. E eu soube, naquele instante, que a surpresa havia se transformado em lembrança eterna.

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