Vinho e entrega – Capítulo 27

Chuva, vinho e pele. Era fim de tarde em São Paulo. A chuva batia suave contra os vidros da sala, como se quisesse nos embalar num ritmo lento

📖 Vinho e entrega – Diário Secreto Para Vera

Entrei no quarto e encontrei você já me esperando. Estava de pé, com o corpo iluminado pela luz suave das velas, segurando um copo de vinho entre os dedos. Nada mais cobria sua pele além do brilho do desejo estampado nos seus olhos. O contraste entre a elegância do gesto e a nudez absoluta me deixou sem ar. O vinho parecia apenas um detalhe, porque o verdadeiro convite estava em você.

Você levou o copo aos lábios, bebeu devagar, e me encarou com um sorriso malicioso. O gesto era provocação pura, como se cada gole fosse uma promessa silenciosa. Me aproximei sem hesitar, tomado pela urgência de te possuir. O aroma do vinho misturava-se ao calor da sua pele, e o mundo inteiro desapareceu diante da cena.

Tirei o copo das suas mãos e o deixei sobre a mesa. Te puxei para perto, e nossos corpos se encontraram em um beijo profundo, carregado de paixão. O sabor do vinho ainda estava na sua boca, e cada movimento aumentava minha fome. Te deitei sobre os lençóis, explorando sua pele com minhas mãos, com minha boca, com minha urgência. Você se entregava completamente, arqueando o corpo, gemendo baixo, pronta para ser tomada.

O ritmo foi intenso, bruto, como se o desejo acumulado tivesse finalmente encontrado vazão. Fizemos amor com paixão crua, sem pausa, sem freios, como se o tempo tivesse deixado de existir. Seus gemidos enchiam o quarto, abafados pelos meus beijos, e cada explosão de prazer nos aproximava ainda mais do limite.

Quando finalmente chegamos ao clímax, você sorriu, ainda ofegante, e disse que o vinho havia sido apenas o pretexto. E eu soube, naquele instante, que o verdadeiro banquete era você.

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