Segredos que Dormem na Pele – Capítulo XXVIII

Promessa no Tempo. Era noite. Daquelas que parecem suspensas entre o ontem e o amanhã, onde o tempo se recolhe e o silêncio se estende como

Segredos que Dormem na Pele

A pele guarda mais do que o toque. Ela é memória viva, guardiã silenciosa de segredos que não se revelam em palavras. Cada arrepio é lembrança, cada cicatriz é história, cada calor é promessa que repousa em silêncio. Ela sente que sua pele carrega o perfume dele, mesmo quando o tempo insiste em afastar. Ele percebe que sua pele guarda o calor dela, mesmo quando a distância se impõe.

Segredos dormem na pele como brasas encobertas, esperando o instante certo para se acender. O corpo não esquece o que já foi vivido. Ele guarda em silêncio, protege em profundidade, conserva em intensidade. O desejo não se perde, apenas repousa. A pele é o lugar onde o amor se esconde, onde a saudade se manifesta, onde o prazer se prepara para renascer.

Ela fecha os olhos e sente que sua pele fala sem voz, revelando o que não pode ser dito. Ele respira fundo e percebe que sua pele responde sem som, revelando o que não pode ser escondido. O corpo é testemunha, mas a pele é confissão.

Segredos que dormem na pele não se apagam. Eles permanecem como promessa ardente, como fogo contido, como eternidade silenciosa. E quando o encontro acontecer, não será apenas toque. Será revelação. Será explosão de tudo o que a pele guardou em silêncio, esperando o momento certo para despertar.

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