A Carta que a Leva ao Mar – Capítulo 3

A Carta que a Leva ao Mar. A manhã seguinte trouxe consigo uma bruma suave e um silêncio respeitoso que envolvia a casa como um véu.

A Carta que a Leva ao Mar

A manhã seguinte trouxe consigo uma bruma suave e um silêncio respeitoso que envolvia a casa como um véu. Ana acordou com o som abafado da chuva cessando, ainda sentindo os ecos do espanto da noite anterior. A última carta lida permanecia sobre a escrivaninha, e seus olhos voltaram à assinatura: Matteo, novembro de 1986.

Mas foi ao abrir mais uma das cartas que algo mudou. O papel estava mais amarelado que os demais, a caligrafia menos firme, quase hesitante, como se escrita com mãos trêmulas. As primeiras linhas já carregavam um tom diferente, quase de despedida:

“Ana, se algum dia encontrar esta caixa, siga a maré que me levou até sua mãe. Volte à vila junto ao mar, onde nossos silêncios se tornaram promessas.”


No rodapé, um nome que ela jamais ouvira: Vila das Areias Brancas.

Não havia mapa, nem endereço. Mas junto à carta, um pequeno envelope desgastado trazia uma fotografia desbotada. Nela, uma mulher jovem, morena, sorria diante de um casarão à beira-mar. Atrás, uma placa enferrujada indicava o nome da vila quase ilegível. Ana levou a imagem aos lábios com reverência. Aquela mulher era sua mãe, em uma versão que ela nunca conheceu leve, apaixonada, inteira.

Guiada pelo impulso que misturava saudade e fascínio, Ana arrumou poucas roupas em uma mochila, embrulhou as cartas com cuidado e saiu com passos decididos. Enquanto o carro deslizava pela estrada litorânea, as perguntas se acumulavam como ondas prestes a arrebentar: quem era realmente Matteo? Como ele sabia sobre ela antes mesmo de seu nascimento? O que havia vivido com sua mãe que nunca fora contado?

A vila surgiu diante dela como uma pintura viva, com casinhas coloridas esparramadas entre colinas verdes e o oceano se estendendo até o horizonte. O vento trazia cheiro de sal e lembrança. Crianças corriam pela areia úmida, pescadores recolhiam redes, e o tempo parecia mover-se em outro ritmo, antigo, quase intocado.

Ana desceu do carro com a fotografia nas mãos. Algo em seu peito sussurrou que ali estava o início, ou talvez o retorno de algo que só ela poderia completar. Cada grão de areia que tocava seus pés parecia carregar o peso de uma memória que não era sua, mas que clamava por ser resgatada. O mar, calmo e profundo, parecia aguardar.

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