A Guardiã Esquecida – Capítulo 1 

A Guardiã Esquecida – Capítulo 1 

A Guardiã Esquecida. Ali vivia Maelina, a mulher que muitos chamavam de bruxa, mas que poucos ousavam compreender.

A Guardiã Esquecida – Capítulo 1 

Nas profundezas da Floresta dos Sussurros, onde o sol hesitava em entrar e a névoa dançava entre as raízes como um espírito ancestral, havia uma velha cabana de pedra. Suas paredes estavam cobertas por musgos esmeraldinos e ramos entrelaçados como dedos que protegiam um segredo antigo. Ali vivia Maelina, a mulher que muitos chamavam de bruxa, mas que poucos ousavam compreender.

Diziam que a floresta era viva, e Maelina era seu coração pulsante.

Seu nome raramente era dito em voz alta, exceto por aqueles que precisavam de algo — uma cura para uma febre que não passava, uma proteção contra pragas invisíveis ou mesmo um feitiço para calar o choro de um bebê doente. Quando as preces às divindades não eram suficientes, era a Maelina que recorriam, mesmo que seus passos em direção à cabana fossem acompanhados de medo e cruzes desenhadas com os dedos no ar.

Contava-se que ela conversava com as árvores, que os corvos lhe respondiam como filhos obedientes e que suas mãos conheciam os gestos antigos, os selos esquecidos e os ingredientes que a natureza sussurrava em seus sonhos.

No entanto, com o tempo, os moradores do vilarejo de Althorn começaram a perceber algo curioso.

Onde Maelina passava, os males pareciam recuar. As colheitas que antes morriam sob o peso de fungos e pestes, floresciam após suas visitas silenciosas. As águas voltavam a correr limpas após uma simples oferenda deixada à beira do rio. Animais doentes se recuperavam sem razão aparente. E, por mais estranho que parecesse, as tempestades que varriam os campos dos vilarejos vizinhos sempre poupavam Althorn.

Ela nunca dizia que estava protegendo o vilarejo. Apenas observava com seus olhos profundos, como se visse o que os outros não conseguiam enxergar: rachaduras no tecido da realidade, sombras em busca de brechas. E onde havia falhas, ela costurava com silêncio, ervas e gestos.

Mas sua presença nunca foi celebrada. Nenhuma festa lhe foi dedicada. Nenhuma gratidão além de um olhar nervoso e um aceno de cabeça. Ela era aceita… mas nunca acolhida.

Maelina compreendia. Sabia que a proteção verdadeira é a que se oferece em silêncio, sem necessidade de aplausos. Sua força vinha da terra, não dos homens. E a terra, essa sim, lhe sussurrava gratidão nas flores que brotavam ao redor de sua cabana, nos cervos que vinham se deitar sob sua janela e na névoa que a seguia como um véu protetor.

Na solidão, ela encontrou a clareza. E ali, na fronteira entre o mundo visível e o oculto, tornou-se mais do que uma mulher: tornou-se a guardiã esquecida.
Aquela que protegia mesmo sem ser lembrada.
Aquela que, um dia, seria julgada não por suas ações, mas pela ausência delas.

A Guardiã Esquecida – Capítulo 1 

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