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A Oferenda Silenciosa
Na encosta do Vale do Nevoeiro, cercada por montanhas densas e florestas que sussurravam ao vento, repousava a aldeia de Aruanda. Seus habitantes, humildes agricultores e pastores, viviam em harmonia com a terra, respeitando os ciclos da natureza e os segredos antigos que sussurravam por entre os galhos das árvores mais velhas.
Todos os anos, na noite mais escura da lua nova de abril, a aldeia realizava a Oferenda Silenciosa, um ritual sagrado para apaziguar os espíritos da terra, garantir fartura nas colheitas e proteção contra pragas e tempestades. Era uma tradição ancestral, passada de geração em geração, sempre envolta em silêncio absoluto. Nenhuma palavra era dita. Os sons do ritual vinham apenas do crepitar do fogo, do farfalhar das folhas e do tilintar de sinos de cobre.
A oferenda consistia em alimentos frescos, tecidos tingidos com ervas e uma escultura esculpida em madeira de carvalho, simbolizando a conexão entre os vivos e os que caminham no mundo invisível. Tudo era deixado aos pés do Grande Carvalho, no centro da clareira sagrada, onde os mais antigos diziam que a terra “respirava”.
Naquele ano, porém, algo mudou.
Enquanto os aldeões se reuniam em silêncio, posicionando os objetos com reverência sob a árvore ancestral, um som estranho interrompeu o ritual. Não era o som de um animal ou do vento. Era uma risada, baixa, rouca, como se alguém zombasse do silêncio sagrado. Todos congelaram. Os mais velhos trocaram olhares de espanto, mas ninguém ousou falar.
A risada cessou, mas o ar pareceu mudar. Uma brisa fria passou entre os corpos imóveis, e as chamas das tochas tremularam como se uma presença invisível caminhasse entre eles. Os sinos pendurados no altar começaram a tocar sozinhos, em uma melodia dissonante, estranha, como um aviso.
O solo sob o Grande Carvalho tremeu levemente. Um dos meninos, curioso e destemido, aproximou-se da árvore, rompendo o círculo sagrado. Quando estendeu a mão para tocar o tronco, uma raiz se ergueu, lentamente, como se tivesse vida própria, envolvendo sua perna com firmeza, mas sem violência. O menino não gritou. Ele apenas olhou para os mais velhos e sussurrou, num tom que atravessou o silêncio como uma lâmina:
— Eles estão ouvindo. Mas este ano… querem algo mais.
Na manhã seguinte, o menino havia desaparecido. No lugar onde estivera, jazia uma pequena estátua de madeira, esculpida com detalhes impressionantes, retratando seu rosto sereno.
A colheita daquele ano foi abundante como nunca antes. Frutas nasceram doces, grãos pesados e dourados. Mas a aldeia nunca mais celebrou com a mesma leveza. Na noite da próxima lua nova, ninguém falou. Ninguém ousou rir.
E todos sabiam: a oferenda silenciosa agora tinha outro preço.
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