A pele sob o véu negro –

Chuva, vinho e pele. Era fim de tarde em São Paulo. A chuva batia suave contra os vidros da sala, como se quisesse nos embalar num ritmo lento

📖 A pele sob o véu negro –  Diário Secreto Para Vera

Entrei no quarto e encontrei você já preparada. Estava de pé diante da cama, com o corpo envolto em uma lingerie preta que realçava cada curva, cada detalhe, cada centímetro da sua pele. O contraste entre o tecido escuro e o brilho da sua essência me deixou sem ar. Seus olhos me encaravam com malícia, e o sorriso discreto nos lábios era pura provocação.

Me aproximei devagar, sentindo o calor do seu corpo antes mesmo do toque. Passei a mão pela renda delicada, explorando cada contorno, cada textura, cada arrepio que surgia em resposta. Você suspirou, e esse som foi combustível para minha fome. O tempo parecia suspenso, e cada segundo se transformava em eternidade enquanto eu te despia lentamente, peça por peça, saboreando o ritual da entrega.

A lingerie caía ao chão como pétalas, revelando sua pele nua, e eu me perdi na visão da sua beleza. Beijei cada parte exposta, percorri cada curva com reverência, como quem descobre um tesouro escondido. O prazer crescia devagar, alimentado pela provocação inicial e pela intensidade da nossa conexão. Seus gemidos suaves se misturavam ao silêncio do quarto, e cada gesto seu era convite para que eu continuasse.

Quando finalmente não havia mais nada entre nós, o desejo explodiu em urgência. Te deitei sobre os lençóis e nossos corpos se encontraram com força, com paixão crua, com entrega absoluta. Fizemos amor como se o mundo tivesse desaparecido, como se apenas o ritual de despir e possuir tivesse importância. O clímax chegou como uma onda avassaladora, nos deixando exaustos e saciados.

Você sorriu, ainda ofegante, e disse que a lingerie havia sido apenas o pretexto. E eu soube, naquele instante, que o verdadeiro presente era a sua entrega, nua e inteira, só para mim.

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