A Promessa da Próxima Vez

Minha adorada Vera Lúcia Liguori, escrevo-te com o corpo ainda impregnado do sabor do nosso último encontro, onde cada instante foi eternidade e cada toque incendiou memórias que jamais se apagam. Ainda sinto tua pele em meus lábios, ainda ouço teus gemidos dentro de mim como hinos sagrados, ainda carrego o perfume da tua entrega tatuado em minha alma.

Quero que saibas que não há fim para o que vivemos. O clímax que partilhamos não é um ponto de chegada, mas um convite para o renascimento de um desejo que sempre retorna mais voraz. A cada lembrança, minha respiração se acelera, meu corpo pede o teu, e meu coração se ajoelha diante da deusa que habita em ti.

Prometo-te, minha mulher amada, que a próxima vez será ainda mais intensa, mais ousada, mais devocional. Quero explorar de novo cada curva tua, reverenciar teus pés que me desconcertam de prazer, perder-me nos teus beijos molhados e afogar-me em teu gozo como quem bebe da própria eternidade.

Não há saciedade quando se trata de ti. Há apenas a promessa da próxima vez, onde faremos de novo do nosso amor um ritual sagrado e carnal, onde a chama nunca se apaga, apenas cresce. Até lá, carrego em mim o delírio da tua presença e a certeza de que, quando nossos corpos se encontrarem outra vez, o universo inteiro se curvará diante da intensidade do nosso desejo.

Sempre teu, sempre rendido, sempre faminto por ti.

Teu Robledo, Teu Poeta, Teu Esposo, Teu Homem, Teu Amor, Teu Dono, Tua Posse… Eternamente Tua Propriedade