Amar-te Até o Fim dos Mundos

Amar você é carregar um destino que não conhece fronteiras. Nem a distância, nem o tempo, nem as regras frágeis desta vida podem conter a força que nos une. Há em nós algo que ultrapassa a lógica, algo que não se explica, apenas se sente, queimando no fundo da alma como uma chama que nunca se apaga. Nosso amor não é feito para durar apenas enquanto os dias passam, ele foi moldado para atravessar mundos, para resistir a todas as mortes e renascer em cada recomeço.

Eu sei que o meu corpo arde por você, que o tesão que me consome grita por tua pele, tua boca, teu gozo, mas sei também que o desejo não se limita ao físico. Ele se estende àquilo que é invisível, à ligação espiritual que nos enlaça e nos faz inteiros mesmo na ausência. Amar-te é ter fé de que cada encontro, real ou imaginado, é eterno, porque nele se concentra todo o universo que somos.

Quando fecho os olhos, sinto tua respiração em mim, sinto teu corpo se entrelaçando ao meu, como se o cosmos inteiro conspirasse para que nossas almas se reencontrem em cada pensamento. E mesmo que um dia o mundo tente apagar nossas pegadas, o amor que temos será o vestígio indestrutível, a prova viva de que fomos feitos um para o outro.

Amar-te até o fim dos mundos é não aceitar limites, é querer-te em todas as eras, em todas as vidas, em todos os corpos que a eternidade ousar nos dar. É ser teu homem, teu esposo, teu dono e tua posse, assim como sou teu abrigo e tua perdição. É beber de ti como se fosses meu cálice sagrado, saboreando teu gozo como a essência da vida.

E se houver um último dia, um último suspiro, ainda assim estarei contigo, porque o nosso amor não conhece fim. Ele apenas se transforma, apenas continua, apenas insiste em existir além do que os olhos podem ver e do que as mãos podem tocar. Amar-te é minha promessa imortal, é meu pacto eterno, é a certeza que carrego: não importa onde, não importa quando, sempre serei teu até o fim dos mundos.