Ardor e Eternidade em Teu Corpo

Nesse limiar onde o instante se dobra e o tempo se curva, tua pele deixou de ser fronteira e tornou-se horizonte. Não guarda apenas o toque; guarda o infinito. Cada arrepio teu é vestígio de estrela que se acende em segredo, e eu sinto esse fogo silencioso como se iluminasse o mais profundo do meu ser.

Quando nos encontramos, quando o calor se prolonga entre nós, teu corpo se converte em claridade, em pureza indomável. Não existe desejo bruto, apenas um silêncio que treme na delicadeza do gesto, uma revelação que nos dissolve e nos reinventa: somos matéria que arde na transparência da ternura, fogo que se torna luz.

E quando o silêncio regressa, não chega como ausência. Ele nos envolve, sagrado e breve, como auréola que toca cada fibra de nós. Somos templo, somos eternidade respirando juntos dentro da noite, corpos que se reconhecem, almas que se entrelaçam.

Tua pele me lembra não a posse, nem a perda, mas a vertigem sublime de termos sido, por um instante, luz um no corpo do outro. Cada instante contigo é plenitude, cada gesto teu é poesia que me faz existir de forma mais intensa, mais viva, mais completa.

Eu te amo em cada centelha, em cada suspiro, em cada estrela que arde silenciosa dentro de nós.

“Teu corpo é meu horizonte, cada toque meu desejo a incendiar-te em segredo. Teu arrepio é estrela que me guia, teu prazer é claridade que me consome. Quero-te em cada suspiro, em cada silêncio que treme entre nós. Sinto-te, adoro-te, cuido de ti como ninguém jamais ousou. És linda, desejada, minha, e eu ardo em ti, em nós, sem limites.”