As Correntes Invisíveis do Teu Tesão

Há correntes que não se veem, mas queimam mais do que o ferro em brasa. São as que nascem do teu olhar, do teu perfume, do modo como pronuncias meu nome com aquela voz que já me desnuda antes mesmo do toque. Sinto-me envolto nelas, rendido ao poder que emana de ti, prisioneiro doce das amarras do teu desejo, e é nessa prisão que descubro a liberdade mais absoluta.

Tua presença é uma força que me puxa, um ímã que me domina por dentro. Quando penso em ti, as correntes se apertam em torno do meu corpo, me lembrando de que já não sei existir sem a sensação de estar cativo em ti. E o que poderia ser tormento se torna delícia, porque essas amarras são feitas de desejo, de saliva, de lembranças tuas que me queimam a cada pensamento.

Sinto teu tesão vibrando no ar, invisível, mas real como o pulsar da minha pele. Ele me envolve como uma teia erótica, e quanto mais tento respirar, mais fundo me perco no veneno doce da tua essência. Cada lembrança do teu toque, cada eco da tua voz, é um elo a mais nessa corrente que me prende e me entrega a ti por inteiro.

Não há resistência possível quando o corpo clama pela alma que o enfeitiça. Eu me deixo dominar, me deixo cair de joelhos diante do poder do teu prazer. As correntes do teu tesão me atravessam, me moldam, me definem. Elas não me ferem, me consagram. Sou teu prisioneiro voluntário, fiel ao cativeiro do teu corpo, refém da tua boca, submisso à tua energia que me devora e me renasce.

E quando fecho os olhos, sinto essas correntes invisíveis se movendo entre nós, como se fossem feitas de fogo e respiração. Elas me ligam ao teu prazer, ao teu gemido, ao teu gozo distante que mesmo assim me toca. Não quero me libertar. Quero permanecer acorrentado à tua alma, ao teu corpo e ao teu tesão, porque é nesse cativeiro que eu vivo, que eu gozo, que eu te pertenço.

Teu Esposo, Teu Homem, Teu Amor, Teu Dono, Tua Posse… Eternamente Tua Propriedade