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🪵 As Estátuas Caminham – Capítulo 19
Tudo começou com ruídos de madeira se arrastando durante a madrugada. Estalos secos, semelhantes ao som de galhos sendo retorcidos por ventos que não existiam. Alguns moradores relataram ter visto formas imóveis onde antes não havia nada. Outras pessoas diziam que as sombras pareciam mais densas do que o escuro ao redor.
Na segunda noite, os sons ficaram mais nítidos. Passos. Lentidão. Madeira roçando contra pedra. Quando o sol voltou a nascer, algo foi notado por todos: as antigas estátuas de oferenda haviam mudado de lugar.
Eram figuras esculpidas em madeira bruta. Tóraxes largos, olhos ocos, bocas pequenas. Representavam antigos protetores, mas também sacrifícios. Estavam ali desde os primeiros rituais. Algumas tão antigas que já haviam sido parcialmente consumidas pela umidade e pelo tempo. Agora, todas estavam de pé ao redor da clareira.
E cada noite, mudavam novamente de posição.
À terceira madrugada, Darina se levantou com um pressentimento e viu uma das figuras ao lado de sua cama. Ela não se mexia. Mas seu cheiro era de terra recém-virada. E suas mãos, antes coladas ao corpo, agora estavam erguidas. Na palma havia algo gravado a fogo: o símbolo do pacto esquecido.
Os aldeões começaram a vigiar as estátuas. Mas vigiar não impediu nada.
Porque elas também observavam.
Uma delas foi encontrada parada diante da casa de Marten, com a cabeça virada em direção à janela de seu quarto. Outra apareceu diante da porta da escola, com uma das mãos apontando para dentro. A mais assustadora, porém, foi a menor estátua, antes considerada apenas decorativa, que surgiu no centro da aldeia com inscrições nas costas.
Eram nomes.
Cinco nomes.
Todos de moradores vivos.
Na noite seguinte, os nomes haviam mudado. Dois dos primeiros haviam desaparecido da aldeia sem deixar vestígios. Não havia rastros. Apenas uma trilha de folhas secas conduzindo até a clareira.
As crianças diziam que algumas estátuas apenas vigiavam. Outras, no entanto, sussurravam.
Quem se aproximava delas à noite ouvia seu próprio nome dito em voz de raiz quebrando. E uma pergunta sem variação:
Você já devolveu o que a terra lhe deu?
Nara, a criança sem sombra, disse que as estátuas não eram ameaça. Eram mensageiras.
Elas só caminham porque estão acordando o que nunca dormiu.
O Guardião convocou um círculo de vigília. Mas mesmo ele admitia que não se podia conter madeira que caminha com propósito.
Na manhã seguinte, uma nova estátua foi encontrada.
Ela não era antiga. Era recente.
Era a imagem exata de um dos anciãos que havia desaparecido.
Feita com perfeição.
Feita como se tivesse crescido da própria terra.
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