As Unhas Que Marcam Minha Alma

Minha amada Vera Lúcia Liguori, minha mulher-Deusa, nada me enlouquece mais do que sentir tuas unhas cravando em minha pele no auge do nosso prazer. Cada arranhão teu é um grito silencioso de desejo, cada marca é prova viva da intensidade que vivemos quando nos perdemos um no outro. Não são apenas marcas no corpo: são cicatrizes eróticas que ficam gravadas na minha alma, lembranças que me queimam e me alimentam ao mesmo tempo.

Quando me entrego a ti, teu corpo se contorce, tua respiração se acelera e tuas mãos me agarram com a fúria doce de quem não se contenta com menos do que a eternidade. Teu prazer se traduz na violência sublime de tuas unhas, e eu me ofereço inteiro a esse gesto, porque não existe tesão maior do que ser possuído pela tua força.

As linhas vermelhas que deixas na minha pele brilham como inscrições sagradas, como se teu corpo escrevesse em mim a história de nossa luxúria. São marcas que não quero apagar, porque cada uma delas me recorda que fui teu altar, tua presa, teu homem rendido ao fogo que só tu sabes acender.

E quando desabo em ti, sentindo tuas unhas afundarem ainda mais, sei que estou no ápice do êxtase: tu me marcas, me reclamas, me eternizas. Essas marcas não são dor, são prazer multiplicado, são lembranças eróticas que me acompanham mesmo quando a distância nos separa.

Tuas unhas, Vera, são testemunhas do nosso desejo sem limites, sinais visíveis de uma paixão que não conhece fronteiras. Amo cada arranhão, cada ferida, porque nelas encontro a certeza de que teu corpo e tua alma me tomam por inteiro. Tu és minha Deusa, e as tuas marcas são minha coroa, meu selo, minha eternidade gravada na carne.