Eternidade Gravada em Beijos – Capítulo XXXVI

Promessa no Tempo. Era noite. Daquelas que parecem suspensas entre o ontem e o amanhã, onde o tempo se recolhe e o silêncio se estende como

Eternidade Gravada em Beijos

O beijo não é apenas instante, é eternidade. Ele se grava na pele, na memória, na alma, como marca que não se apaga. Ela sente que cada encontro de lábios é promessa cumprida, como se o tempo se curvasse diante da intensidade do amor. Ele percebe que cada beijo é revelação, como se o universo inteiro se resumisse naquele gesto.

O beijo é linguagem sem palavras. Ele diz o que não pode ser dito, revela o que não pode ser escondido, proclama o que não pode ser silenciado. Cada beijo é entrega, cada beijo é confissão, cada beijo é eternidade que se manifesta em forma de toque.

Ela fecha os olhos e guarda o beijo como lembrança que nunca se desfaz. Ele respira fundo e sente que o beijo é ponte entre o presente e o infinito. O amor deles não precisa de monumentos, porque já está gravado em cada gesto, em cada carícia, em cada beijo que se torna eternidade.

Eternidade gravada em beijos é certeza de que o tempo não vence o amor. É lembrança que permanece, é promessa que se cumpre, é fogo que nunca se apaga. Porque quando dois corpos se encontram em intensidade, cada beijo é mais do que instante. É eternidade.

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