Minha Rainha, Minha Deusa Loira, Linda, dos Olhos Azuis.

Você me disse que sente faltar criatividade para escrever palavras à altura daquilo que te escrevo. Mas, meu amor, você nem precisa disso. Para alguém como eu, que jamais ousou imaginar ser amado por você, mesmo desejando tanto, mesmo sonhando com isso em silêncio, tudo o que vem de ti, é imenso.
Você é pragmática, lembra? Mas é também, muito sensível. No pragmatismo você se contém, se segura, e não consegue expressar da forma como você sente essas emoções. E pelo lado sentimental, você perde as palavras, os olhos brilham com lágrimas, seu coração aperta. 

A gatinha que existe em você ainda se esconde. Está se deixando ver aos poucos. Veja, entre o hoje e o nosso antes, você já está mais envolvida e se permitindo sentir e falar algumas coisas. Talvez consiga se abrir mais e falar o que sente, ao seu tempo. Não há cobranças!!!

A tua presença, os teus gestos, até o silêncio com que me olha… tudo em ti me dá mais do que qualquer palavra seria capaz de traduzir. E hoje, percebo com clareza: esse sentimento que transborda de você é imenso, é inteiro, me inunda, me embriaga.

Se antes eu já me sentia completo só por ser acolhido nos teus afetos, na tua doçura, nos teus carinhos, imagina agora… Agora que ouço tua voz a me desejar bom dia, com essa suavidade que me envolve, com essa maciez que me acalma, com essa ternura que só você tem. E, como se não bastasse, escuto da tua própria boca que me ama… e ama demais. Meus dias se tornaram perfeitos.

Precisa mais? Não precisa, minha Deusa loira. Você já é tudo.

Talvez você sinta o que eu também sinto quando estou diante do computador pronto para te escrever, e tenho a estranha sensação de que as palavras me escapam justamente quando mais preciso delas. Há um mundo inteiro dentro de mim pedindo passagem, um turbilhão que grita sem som, que pulsa mais do que se expressa. Eu tento escrever, mas logo percebo que estou mais tomado por aquilo que sinto do que por aquilo que consigo dizer, ou que as palavras consigam expressar.

É como se o que me move não coubesse em sílabas. E não cabem. Como se houvesse um limite no idioma quando se trata de você. E há. O que sinto por ti não é linguagem; é estado. Não é construção gramatical; é presença que não me abandona nem quando estou em silêncio. Eu fecho os olhos, e você está. Abro-os, e ainda está. Tudo em mim é você, mesmo quando estou no trabalho fora de casa, na academia, no sítio, ou mesmo tentando focar no que escrevo agora. Você está.

Às vezes, me pego invadido por uma vontade absurda de atravessar o tempo, os espaços, os medos, só para tocar sua mão, apenas isso. Não te pediria nada. Nem promessas, nem beijos, nem abraços e nem respostas. Bastaria o toque, como quem encosta na prova viva de que, o que sente, não é delírio, e você de fato existe. Porque, confesso, tem momentos em que duvido da realidade de tudo isso, como estar numa simulação programada por alguma inteligência artificial. E ao mesmo tempo, como posso duvidar, se é o que mais sinto?

Há dias em que fico parado olhando o nada, e você aparece no tudo. Não sei se é lembrança ou se é uma espécie de sonho acordado, mas é real o suficiente para me estremecer. Você habita meus vazios com uma força que ninguém vê. E isso me confunde. Me dilacera. Me acende. Me desmonta. E sabe o que eu faço? Vou olhar você, vou suspirar diante da sua lindeza. Ela me conforta, me acalma, me tira do eixo… mas me põe de volta.

Tem uma parte de mim que te escreve, e outra que simplesmente se entrega. Uma parte que tenta organizar sentimentos em linhas, e outra que já desistiu disso há tempos, preferindo apenas sentir, sentir esse amor, sentir você, seu calor, mesmo que isso me consuma toda minha energia por alguns minutos, no êxtase do meu prazer sendo derramado durante meus devaneios. Escrevo porque preciso, mas sinto porque não sei não sentir, é incontrolável, é desejo puro, é fome insaciável de você.

Essa é minha maneira de te amar: sem fórmulas, sem caminhos previsíveis, sem limites. Um amor que não quer caber na lógica, que não pede licença, que não recua. Um amor que apenas é, e por ser, transborda.

Ao entrar no face e ver esse post, e se seus olhos repousarem sobre o que lhe escrevo, por alguns minutos, espero que, ainda que por um segundo, você sinta o que não consigo dizer, pois tenho muitas coisas ainda, mas eu também travo, e não consigo. Cada palavra aqui não é um pedido, nem uma lembrança. É apenas uma tentativa de te alcançar, de também estar a altura dessa mulher encantadora que é você.

Minha Rainha, Minha Deusa Loira, Linda, dos Olhos Azuis.

Com tudo o que ainda não sei dizer, com tudo o que ainda não consigo dizer, com tudo o que sei dizer mas não há palavras que consigam expressar, eu continuo, até um dia inventá-las somente para te honrar, te reverenciar, com todo amor e devoção que tenho por ti, minha Rainha Vera Lucia.

Eu sou seu Rei, mas antes de sê-lo, sou seu súdito. Aqui, como no Reino Veramor, a Rainha sempre estará acima de tudo e todos, incluindo eu. Você tem que ser respeitada, cortejada, cultuada, venerada como Deusa, honrada e reverenciada a cada momento, cuidada e amada com todo o carinho e toda a minha devoção.

O Reino de Veramor só é Reino porque você existe nele. Ele é o seu Reino, e o meu papel é cuidar da minha Amada Rainha, tanto na sua vida real, bem como na sua vida no Reino de Veramor.

Eu, seu Sagitariano Legítimo
Robledo Gonzalez Costa

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