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🌾 O Ciclo da Terra – Capítulo Final
Depois da noite em que Darina se deitou sobre a última raiz, a aldeia não dormiu. Ninguém sabia ao certo o que esperar. A madrugada foi longa, mas não pesada. Era como uma respiração suspensa antes do próximo sopro.
Ao amanhecer, algo mudou.
Não houve tremores. Não houve sombras estranhas nem vozes antigas. Apenas o silêncio pleno que só existe em lugares que foram aceitos pela terra.
O Grande Carvalho estava intacto. A raiz, antes ressecada, agora pulsava como se estivesse cheia de seiva nova. Pequenas flores brotavam em espiral ao seu redor, com pétalas de um tom que nenhum dos aldeões soube nomear. Era uma cor que lembrava lembrança.
Os campos permaneceram férteis. As plantações voltaram a crescer com ritmo natural. Os olhos das pessoas voltaram a refletir o céu sem brilho estranho. Os nomes deixaram de ser sussurrados pelas estátuas, que voltaram aos seus lugares, imóveis, mas nunca mais vazias.
A deusa da terra estava desperta. Mas não caminhava entre eles. Ela era agora a própria aldeia. A clareira. O ciclo. A pulsação do tempo que não corre, mas gira.
Nara parou de falar com os mortos. Ela começou a escrever. Pequenos livros com folhas de fibra, onde anotava os contos da aldeia, as visões, os nomes que haviam voltado e os que partiram em silêncio. Ela dizia que a nova oferenda era a memória. E que escrever era a maneira de alimentar a terra com o que se aprendeu.
O Guardião, envelhecido, entregou seu cajado à floresta. Partiu no mesmo dia em que as folhas começaram a cair com o perfume de resina e mel. Ninguém o viu ir, mas todos sabiam que ele havia sido aceito.
As crianças cresceram. Algumas ficaram. Outras seguiram mundo afora, levando com elas sementes envolvidas em tecido vermelho. Nara lhes ensinava que quem carrega a terra no bolso nunca se perde.
Aldeões passaram a se reunir todo fim de estação ao redor da árvore para contar histórias. Não como rituais de medo, mas como celebração. Comidas eram partilhadas. Canções simples tomavam conta da noite. Era um festival sem nome, mas que todos chamavam de o momento do reencontro.
A floresta não voltou a ser inimiga. Ela era escutada. Às vezes respondia. E tudo que brotava dali era colhido com respeito.
Aruanda permaneceu.
Mudada. Silenciosa. Plena.
E talvez, pela primeira vez em séculos, verdadeiramente viva.
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