🌘 Capítulo XI: As Novas Três Linhas

Sob a lua minguante, as nove voltaram ao centro.

O lago silenciou.
O vento parou.
As chamas hesitaram.

As velas acesas não apenas iluminavam — marcavam. Nove pontos. Nove vozes. Nove destinos.
Mas o traço não era mais um círculo fechado.

Formaram-se três linhas que pulsavam com intenções distintas:

✨ Primeira Linha – As Guardiãs da Tradição
Elira, Kaela e Thalia alinharam-se.
Representavam as que desejavam manter o que foi.
Acreditavam que o equilíbrio residia na permanência dos antigos votos.
Preservar as histórias, os limites, os ritos e os símbolos que sustentaram o mundo até ali.
Não por medo, mas por reverência.

🜃 Elira mantinha o solo firme.
🜄 Kaela segurava as águas da lembrança.
☽ Thalia ouvia os mortos, e eles também pediam constância.

🔥 Segunda Linha – As Desfazedoras
Morgwen, Vaelith e Seraphine formaram outra trilha.
Desejavam desfazer o que é.
Não viam nas estruturas segurança, mas prisão.
Queriam queimar os votos antigos, dissolver os nomes, desatar os nós que prendiam a magia ao medo.

🜂 Morgwen carregava o fogo da destruição sagrada.
⏳ Vaelith via futuros que não podiam coexistir com o presente.
🌬 Seraphine escutava os ventos gritando por mudança.

🌌 Terceira Linha – As Criadoras do Invisível
Nyara, Enith e Elariah compuseram a terceira linha.
Não queriam preservar, nem destruir. Queriam criar.
E criar não algo que pudesse ser previsto, ou sequer entendido —
mas o que ainda não tinha nome.

Éter, esquecimento e caos.
Sonho, memória e potência.

☽ Nyara invocava os sonhos que não haviam sido sonhados.
☽ Enith lembrava o que ninguém mais sabia ter esquecido.
☽ Elariah… apenas esperava, como se sempre tivesse estado ali.

A pergunta não veio de uma voz.
Veio do chão, do céu, das brasas:
“E se a magia sempre foi escolha, e não destino?”

As velas não foram apagadas.
As linhas não se desfizeram.
A noite não terminou — apenas mudou de forma.

O Círculo das Oito – Capítulo XI: As Novas Três Linhas – Continua

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