🌑 O Círculo das Oito – Epílogo: O Nome que Ainda Não Foi Dito

Desde aquela noite, a nona vela nunca mais se apagou.

Não importa o tempo, o vento, a distância.
Ela arde — não em altares, mas em espaços invisíveis.
Queima nos espelhos que evitamos encarar,
nos sonhos que acordamos antes de compreender,
nas dúvidas que insistem em não se calar.

Ela vive na fresta.
No não-dito.
Na rachadura entre o que somos e o que poderíamos ser.

E, às vezes…
quando o silêncio pesa como uma prece esquecida,
quando o mundo parece seguir um roteiro que não nos reconhece,
quando a alma anseia por algo que ainda não tem forma nem voz…

Elariah sussurra.

Não aos ouvidos, mas aos corações inquietos.
Àqueles que nunca se sentiram parte de um todo,
que carregam uma centelha que o mundo ainda não soube nomear.

“Talvez você não pertença ao que já existe.
Talvez você seja o início do que ainda não ousamos criar.”

E, nesse instante…
o fogo da nona vela dança.
Não como resposta.
Mas como chamado.

O Círculo das Oito – Epílogo: O Nome que Ainda Não Foi Dito

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