O Delírio da Tua Voz

A tua voz não é apenas som; é tremor que percorre minha pele, é eletricidade que acende cada nervo do meu corpo. Quando sussurras meu nome, sinto um arrepio que começa na nuca e desce como lava incandescente até a ponta dos dedos. Cada sílaba tua é um convite, um toque invisível que me conduz ao limite entre a razão e o êxtase.

Não há palavras suficientes para descrever o efeito que tens sobre mim. Um simples murmúrio teu faz meu coração disparar, minha respiração acelerar, e meus músculos se tensionarem de desejo. Há algo de hipnótico na cadência da tua voz, algo que me desnuda antes mesmo de me tocar, que me deixa vulnerável e sedento por mais, sempre mais.

E quando ris, esse riso que é só teu, ele se insinua por dentro, acaricia cada ponto sensível do meu corpo, e sinto a necessidade irresistível de me entregar. Cada frase tua é estímulo, cada pausa é promessa, cada entonação é um deleite que só se consuma quando estou perto de ti, quando posso finalmente sentir a tua presença inteira, não apenas o eco da tua voz.

O som que sai de ti é luxúria líquida, percorrendo meus ouvidos e incendiando meu sangue. Não posso conter o desejo de me aproximar, de tocar teus lábios que falam e sussurram e comandam meu corpo. A tua voz me guia, me domina, me devora, e eu me deixo levar por ela, perdido, entregue, delirante.

Nada é tão perigoso quanto a tua voz. Nada tão irresistível. Porque ela não apenas me atrai, ela me consome, e eu desejo ser consumido por inteiro, envolto nesse som que é só teu, esse delírio que me faz arder sem sequer me tocar.

A tua voz desliza pelo meu corpo como fogo líquido,
cada sílaba um arrepio que me consome inteiro.
Quando sussurras meu nome, perco-me em desejo,
meus sentidos se curvam à tua cadência irresistível,
e só encontro êxtase ao entregar-me ao som do teu querer.