O Delírio dos Nossos Beijos Molhados

Nossos lábios se buscam como se o mundo dependesse disso, e quando finalmente se encontram, o beijo explode em delírio. Tua boca molhada é fonte inesgotável de prazer, cada movimento da tua língua na minha é um convite ao abismo do desejo. Beijo-te com fome, com sede, com a devoção de quem não sabe mais existir sem este contato febril que nos atravessa.

A saliva se mistura, escorrendo pelo canto da boca, e essa mistura só acende mais a chama do erótico. Teus gemidos abafados entre um beijo e outro se tornam meu vício, meu combustível, meu chamado ao êxtase. Aperto teu corpo contra o meu, como se pudesse fundi-lo na intensidade da tua boca que já não é apenas boca, mas templo do prazer.

Cada beijo é uma invasão, um domínio e uma entrega. Mordidas leves se transformam em sucções profundas, e a língua que dança em mim é o fio que me arrasta ao limite do insuportável gozo. Teus lábios molhados me aprisionam, e eu me rendo à certeza: tua boca é o lugar onde o prazer começa e nunca termina.

No delírio dos nossos beijos, já não existe carne, já não existe tempo. Há apenas um universo de saliva, gemidos e fogo, onde tu és minha perdição e meu paraíso, e eu bebo de ti até que a eternidade se confunda com teu gosto.

Teu Robledo, Teu Poeta, Teu Esposo, Teu Homem, Teu Amor, Teu Dono, Tua Posse… Eternamente Tua Propriedade