O Eco Silencioso da Alma na Tinta

O Eco Silencioso da Alma na Tinta. Ele vivia da poesia, mas a poesia, ultimamente, parecia não querer viver nele.

O Eco Silencioso da Alma na Tinta

A cidade adormecia sob um céu opaco, tingido pelas luzes artificiais que se derramavam sobre as ruas desertas. No pequeno apartamento do último andar, Elias mantinha-se inclinado sobre a escrivaninha, um tinteiro ao lado e folhas espalhadas como vestígios de um naufrágio literário. Seu rosto estava marcado por olheiras profundas, testemunhas silenciosas das madrugadas passadas em busca de palavras que nunca vinham da forma certa.

Ele vivia da poesia, mas a poesia, ultimamente, parecia não querer viver nele. Cada tentativa de traduzir a angústia que lhe corroía a alma resultava em frases vazias, sem alma, como se as palavras houvessem perdido a capacidade de carregar o peso do que sentia.

Foi então que algo estranho aconteceu. Ao deixar cair a pena sobre o papel, distraído pelo próprio desalento, viu que uma gota de tinta se espalhava lentamente, formando algo semelhante a um vórtice. Intrigado, Elias observou a mancha crescer e, como se tivesse vida própria, moldar-se em letras. Uma frase emergiu, escrita com uma caligrafia que não era sua:

“A poesia acontece quando o que não pode ser dito encontra um jeito de existir mesmo assim.”

Seu coração disparou. Ele reconhecia aquelas palavras, lera essa sentença em algum lugar, mas não conseguia se lembrar onde. Era como se um eco esquecido de sua própria alma tivesse se materializado no papel, um chamado para que ele persistisse, para que não desistisse de encontrar a ponte entre o indizível e o tangível.

Naquela noite, Elias escreveu sem parar. Palavras surgiam com uma naturalidade que ele há tempos não experimentava. Metáforas se formavam como rios correndo para o mar, e versos transbordavam da tinta como se sempre tivessem estado ali, esperando para serem libertos.

Quando o sol invadiu o quarto, encontrou Elias adormecido sobre a escrivaninha, a mão ainda segurando a pena. Diante dele, uma pilha de folhas repletas de poesia – poemas que não pertenciam apenas a ele, mas a todos aqueles que, como ele, precisavam de um jeito de existir além do silêncio.

Elias nunca soube de onde viera aquela frase misteriosa. Talvez fosse um sussurro do universo, um eco de outras almas que, como a sua, buscavam na tinta um caminho para o que não podia ser dito. Mas pouco importava. Naquele instante, ele compreendeu que a poesia nunca o abandonara. Apenas esperava o momento certo para encontrar seu caminho de volta.

Conto: O Eco Silencioso da Alma na Tinta

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