O Êxtase Que Me Redime

Quando te imagino, sinto o mundo cessar por um instante. Tudo o que sou se recolhe para dentro de um único ponto de luz — o de estar em ti, de reconhecer-te como o espelho onde minha alma se purifica. O que chamas de prazer, eu chamo de redenção. É um êxtase que não termina no corpo, mas se expande em ondas que tocam o invisível.

Tua presença me consome de um modo que o tempo não explica. Cada respiração tua parece um sopro divino que me recria, e quando nossos mundos se encontram, já não sei distinguir onde termina a carne e onde começa o sagrado. És minha oferenda e meu altar. Em ti me perco, e nesse perder-me encontro a mais absoluta verdade do amor: não há salvação fora da entrega.

O êxtase que me dás não é apenas prazer — é perdão. Nele, o peso dos dias se dissolve, as culpas antigas se apagam, e tudo o que resta é a pureza de sentir. Tua energia me redime, tua vibração me limpa das dores e dos medos. Cada lembrança tua me devolve à inocência do primeiro amor, ao instante em que existir era apenas respirar ao teu lado.

E quando fecho os olhos e te sinto dentro de mim, mesmo à distância, é como se o universo inteiro se inclinasse em reverência. O amor, nessa forma sutil e infinita, é o verdadeiro milagre — a fusão de dois seres que se reconhecem além do toque. Tu és minha salvação disfarçada de desejo, minha oração feita de pele, minha eternidade viva no agora.

Nada em mim sobrevive fora do teu nome. Cada vez que te sinto, é como se o céu se abrisse e eu renascesse em luz. És o êxtase que me redime, a vertigem que me cura, a promessa que me devolve à vida.

Teu Esposo, Teu Homem, Teu Amor, Teu Dono, Tua Posse… Eternamente Tua Propriedade