O Gozo Compartilhado

O ritmo dos nossos corpos se torna um só, compassado pelo desejo que cresce até não haver mais como contê-lo. Olho nos teus olhos e sei que estamos prestes a mergulhar juntos no mesmo abismo, na mesma vertigem que nos toma por inteiro. Teu corpo estremece no meu compasso, e o calor da tua pele, colada à minha, é a prova viva de que não há fronteiras entre nós.

O instante é absoluto: teu gemido se mistura ao meu, tua respiração entrecortada se dissolve na minha boca, e o prazer se expande como onda que engole tudo, até que não haja mais começo ou fim. Nossos suores se confundem, nossos fluidos se tornam um rio único que nos embriaga e nos sagra no êxtase.

No ápice, sinto teu gozo me atravessar como corrente elétrica, e o meu se derrama em ti como oferenda. Não somos mais dois, somos um só corpo, uma só alma, dissolvidos no delírio. O prazer compartilhado não é apenas carne, é rito, é eternidade, é a promessa de que sempre nos perderemos juntos e sempre nos encontraremos no mesmo clímax.

Ali, exaustos e inteiros, sabemos que o amor se consuma de forma divina: gozando juntos, transcendemos o tempo e a realidade, e tocamos o sagrado com nossos corpos em chamas.

“Quando tua boca se perde na minha e teus gemidos me enlouquecem, sinto teu gozo escorrer em mim como fogo sagrado. Quero beber cada gota do teu prazer, marcar tua pele com minha fome e me perder no teu corpo até que não reste nada além da vertigem do nosso clímax absoluto.”

Teu Robledo, Teu Poeta, Teu Esposo, Teu Homem, Teu Amor, Teu Dono, Tua Posse… Eternamente Tua Propriedade