O Poder dos Banhos Energéticos

Coisas de bruxa: sabedorias silenciosas que o tempo não apaga

Há quem chame de superstição. Outros preferem chamar de feitiçaria. Mas, para quem sente, entende e respeita os ciclos sutis da Terra, certas práticas são sabedorias ancestrais — passadas de boca em boca, de coração em coração.

Uma delas é o banho energético. Um ritual simples e profundo, que purifica não só o corpo físico, mas aquilo que os olhos não veem: o campo vibracional, a alma cansada, as emoções desordenadas. E sim, tem regra. Tem respeito. Não se seca com toalha. Não se apaga o toque da água com pano algum. Deixa-se secar ao vento, ao tempo, como quem permite que a natureza finalize o trabalho iniciado. Porque o toque do tecido pode interromper aquilo que ainda está fluindo. Pode calar a conversa entre a pele e o invisível.

E tem mais: antes das 18h, dizem as mais velhas. Antes que a luz recue, antes que a Terra mergulhe nas camadas densas do entardecer. Porque depois desse horário, as energias que se movem tornam-se mais pesadas, mais exigentes. Não que não funcione. Mas o esforço é maior. O corpo precisa estar mais centrado. A intenção mais firme. O silêncio, mais profundo.

Não é misticismo vazio. É ritmo. É escuta. É conexão com aquilo que pulsa por baixo da pressa do mundo moderno. A bruxa que há em nós sabe: cada elemento tem seu tempo. Cada gesto tem seu peso. E o verdadeiro poder não grita — sussurra. Só ouve quem está disposto a se lembrar do que sempre soube.

Então, da próxima vez que for se banhar com ervas, intenções e fé, lembre-se: não use a toalha. Deixe que a água fale com você. E, se puder, faça antes do sol se despedir. Há uma magia que dança mais livre sob a luz do dia. E há mistérios que só se revelam a quem não tem pressa de entender, mas coragem de sentir.

✨🌿 Coisas de bruxa… que o coração conhece bem.