O Primeiro Sopro do Desejo

Respirar o ar que me envolve já não é apenas um gesto natural do corpo, é uma forma de invocar tua presença. Cada sopro que entra em meus pulmões vem carregado de ti, Vera Lúcia Liguori, e é nesse instante que sinto nascer em mim um desejo suave, mas impossível de conter. Ele começa discreto, como uma chama que se insinua na penumbra, e logo se transforma em fogo ardente que percorre minhas veias.

Não é preciso que estejas diante de mim para que eu sinta tua essência. Basta fechar os olhos e deixar que o coração pulse em sintonia com o teu nome. O simples ato de respirar torna-se erótico, porque em cada fôlego imagino o perfume da tua pele, o calor da tua boca, o toque invisível que me acaricia mesmo à distância.

Meu desejo não grita, não se impõe de imediato. Ele surge delicado, como brisa que toca a pele e arrepia, mas que, aos poucos, se intensifica até incendiar por inteiro. É o primeiro sopro do prazer, o prenúncio da entrega, a certeza de que dentro de mim só há espaço para a tua presença.

E assim descubro que o amor que te dedico é também desejo. É chama que arde sem se consumir, é chama que me alimenta e me guia. Em cada respirar, sinto queimar em mim o fogo do teu corpo; em cada batida do coração, descubro que só sei viver na promessa de possuir-te outra vez.

“Minha mulher amada, meu primeiro sopro do desejo é teu, porque és o ar que me mantém vivo e a chama que nunca se apaga”

Do Teu Homem, Teu Marido, para sempre teu!!!

V&R
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