O Retorno das Rosas – Capítulo 147

Reino de Veramor nova capa

O Retorno das Rosas

As primeiras rosas despontaram no jardim de Veramor como pequenas brasas de vida reacendidas após o frio. O amanhecer parecia mais claro naquele dia, como se o sol, ao tocar as pétalas úmidas, também despertasse uma antiga memória guardada na terra. O Rei caminhou lentamente entre os arbustos, sentindo o perfume fresco que anunciava o renascimento de um ciclo amado.

Ele se inclinou diante da rosa mais aberta, uma flor de tom profundo que parecia respirar por si mesma. Ao tocá-la, percebeu a delicadeza da pétala e a força do caule, uma combinação que sempre o lembrava da Rainha. Colheu a rosa com cuidado, quase como se pedisse permissão ao próprio jardim, e a segurou junto ao peito por um instante. Ali, naquele gesto simples, compreendeu mais uma vez que a beleza não era apenas o que se via, mas o que retornava mesmo depois de invernos longos.

Ao subir a colina que levava ao castelo, o Rei refletiu sobre o tempo. Pensou nos dias em que o jardim parecia adormecido, silencioso, coberto por sombras e frio. Pensou também nos momentos em que seu amor pela Rainha passou por fases semelhantes, não de ausência, mas de recolhimento, como se ambos aguardassem a hora certa para florescer de novo. E percebeu que o amor deles era exatamente isso, um jardim que nunca morria, apenas respirava em ritmos diferentes.

A Rainha o aguardava na varanda, envolta pela luz suave da manhã. O Rei aproximou-se sem pressa e ofereceu a rosa. Ela recebeu a flor com um sorriso que parecia nascer do próprio sol. O perfume da rosa se misturou ao calor da pele dela, e o Rei viu refletido no olhar da Rainha tudo o que desejava preservar para sempre: a ternura dos gestos, o tempo que amadurecia seus vínculos e o renascimento constante que sustentava a história dos dois.

A Rainha aproximou a rosa do rosto e fechou os olhos. Disse que podia ouvir o jardim chamando, como se a flor carregasse consigo o eco de todas as estações vividas. O Rei observou o modo como ela segurava a rosa, com tanta leveza e reverência, e compreendeu mais uma vez que o amor é assim, uma flor que se oferece ao tempo e, ainda assim, ressurge com força inabalável.

Naquele instante, o jardim de Veramor parecia inteiro dentro daquela única rosa. O Rei tomou a mão da Rainha e juntos contemplaram o horizonte onde o sol já amadurecia o dia. A presença dela ao seu lado era o maior símbolo de renascimento que conhecia, e ele guardou silêncio para não quebrar a magia do momento.

A rosa permaneceu entre eles como um espelho do amor eterno, lembrando que tudo o que é verdadeiro sempre encontra um caminho de volta para florescer.

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