O Ritual da Carne Ardente 

Cada toque teu é um rito, cada movimento, uma prece feita em silêncio. Quando tua pele encontra a minha, o mundo se apaga, e só resta o sagrado da carne em comunhão. Não há profano quando o desejo é puro, quando o corpo é o templo e o prazer, a oferenda. Tudo em ti é altar, tudo em mim é fogo disposto a queimar.

A chama começa no olhar, acende-se no roçar dos lábios, e cresce até consumir a razão. Minhas mãos percorrem teu corpo como sacerdote em ato de adoração, reconhecendo em cada curva a divindade oculta na matéria. A cada beijo, celebro tua existência; a cada suspiro, confirmo minha fé no mistério do teu prazer.

O calor entre nós é mais do que físico, é invocação. Nossos corpos se entrelaçam como forças opostas e complementares, queimando até não haver mais separação possível. A carne se torna palavra, o gemido, oração. O suor que escorre é bênção, e o tremor que nos atravessa é o milagre se cumprindo.

No auge do ritual, o sagrado se revela. Gozamos como quem reza, como quem agradece por existir e por poder sentir. E quando o silêncio vem depois, é o silêncio da devoção, aquele que só habita os templos onde o amor foi celebrado em chamas. Tu és o altar, eu sou o sacrifício, e juntos somos o próprio fogo que nunca se apaga.

Do Teu Homem, Teu Marido, para sempre teu!!!

V&R
💙💙💙💙💙