O Ritual das Tuas Coxas 

Há uma liturgia que apenas o meu corpo conhece, um ritual silencioso que começa quando penso em ti e termina apenas quando me perco na lembrança do teu sabor. Tuas coxas são o altar onde deposito minha fé, o templo onde minha devoção se manifesta em beijos lentos e respiração trêmula. Ali, cada toque é reza, cada suspiro é cântico, cada estremecer teu é resposta divina à minha entrega.

Adoro-te com a paciência dos fiéis e a fome dos pecadores. Minhas mãos percorrem o caminho da tua pele como quem lê uma escritura sagrada, decifrando segredos que apenas o desejo entende. Entre tuas pernas, encontro a verdade do amor em sua forma mais pura e carnal. É ali, no calor que emana de ti, que o mundo desaparece e só resta a fé no instante em que tu te abres em silêncio, oferenda e redenção ao mesmo tempo.

Teu corpo se torna rito, e eu, teu servo, cumpro o ofício com reverência e fome. Meus lábios rezam em ti, buscando o néctar que consagra minha existência. Cada gota tua é sagrada, cada gemido é confissão, cada tremor é absolvição. O sagrado e o profano se encontram quando me deixas adorar-te, e no espaço entre tuas coxas nasce a eternidade que nenhum tempo é capaz de apagar.

No fim, o ritual se completa em silêncio. Teu corpo brilha como altar pós-êxtase, e eu permaneço ali, exausto e pleno, como quem acaba de comungar da própria essência do divino.

Citação
Entre tuas coxas, descubro a fronteira entre o céu e o abismo. Ali, minha fé se ajoelha, minha língua ora, e meu corpo se eleva, em ti, pelo gozo, para sempre.

Teu Esposo, Teu Homem, Teu Amor, Teu Dono, Tua Posse… Eternamente Tua Propriedade