O Toque Que Incendeia a Pele

O simples roçar de tuas mãos sobre mim, Vera Lúcia Liguori, é suficiente para incendiar minha pele. Teus dedos têm a delicadeza da brisa e a intensidade do fogo; percorrem meu corpo como se conhecessem cada segredo escondido nele, despertando arrepios que se espalham como ondas de prazer.

Tuas carícias não são apenas gestos, são poemas escritos em silêncio. Cada toque teu é um verso erótico gravado em minha carne, uma promessa sussurrada sem palavras, uma confissão ardente que se revela na ponta dos teus dedos. Não existe parte de mim que não anseie pela tua exploração, pelo deslizar lento da tua pele contra a minha, pelo arrepio inevitável que me toma quando te deixo me possuir apenas com o contato suave das tuas mãos.

O prazer nasce da tua arte de tocar. Às vezes és delicada, como quem acaricia uma pétala; outras vezes és intensa, como quem deseja arrancar de mim gemidos de rendição. É nesse contraste entre o suave e o feroz que me perco, é nesse jogo que encontro a perdição deliciosa de me deixar moldar por ti.

Minha pele te reconhece como fogo e como consolo. Ela queima quando me tocas, implora por mais, deseja ser devorada pela tua presença. E eu me rendo, inteiro, porque cada arrepio que me arrancas é a prova viva de que o amor que sinto por ti é inseparável do desejo que me consome.

Nos teus toques descubro que não existe separação entre ternura e tesão, entre amor e erotismo. Em ti encontro tudo: a calma que me acolhe e o incêndio que me devora. És minha mulher amada, minha chama eterna, e tua mão sobre mim é a poesia que transforma meu corpo em labareda viva.

“Quando tuas mãos deslizam em mim, minha pele arde, meu corpo implora, e cada toque teu me faz gozar em suas mãos, em silêncio, antes mesmo da entrega final.”

Teu Robledo, Teu Esposo, Teu Homem, Teu Amor, Teu Dono, Tua Posse

V&R
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