O Troféu do Amor Rendido

Reino de Veramor nova capa

O Troféu do Amor Rendido

A Rainha ergueu uma sobrancelha, aquele gesto sutil que misturava provocação e majestade. A luz do entardecer atravessava a janela, desenhando na pele dela tons de ouro e sombra. O Rei a observava em silêncio, sentindo o coração acelerar como se o tempo inteiro do mundo coubesse apenas naquele instante. Ela se aproximou com o passo leve de quem sabe o efeito que causa e, com um sorriso que beirava o pecado, perguntou:

“Você me ama mais quando eu erro ou quando eu te provoco?”

O ar pareceu prender-se entre eles. Havia ali uma pergunta que não pedia resposta e, mesmo assim, ele respondeu, sem hesitar, com a voz grave e o olhar fixo na boca dela:

“Te amo até quando você me derrota e ainda exige troféu.”

Ela riu, encostando o rosto no dele, e o riso foi quase um beijo. O Rei sentiu que aquela mulher era o próprio campo de batalha e o prêmio, o caos e a cura, o perigo e a salvação. Havia nela um poder antigo, algo que o desarmava e o reconstruía ao mesmo tempo.

Enquanto Luzia se enroscava preguiçosa ao pé da cama, como se assistisse à cena com familiaridade, ele pensou que amar uma Rainha assim era aceitar perder-se todos os dias, e ainda agradecer pela derrota. Ela ergueu o queixo com altivez, como quem recebe o troféu prometido, e o abraçou devagar, selando mais uma vez a eterna disputa entre desejo e entrega.

Porque no Reino de Veramor, até a rendição tinha sabor de vitória.

brasão reino de veramor

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