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🌑 O Último Silêncio – Capítulo 1
A noite havia descido sobre Aruanda com o peso de um presságio. O céu, sem lua, parecia mais baixo do que o habitual, como se o próprio firmamento inclinasse o ouvido para escutar o que se passava naquela terra esquecida. As árvores em torno da clareira estavam imóveis, imóveis demais, como se também soubessem que algo estava prestes a mudar.
Os moradores da aldeia caminhavam em silêncio, um a um, portando pequenas lamparinas feitas de barro e sebo, cujas chamas tremulavam mesmo sem vento. A procissão descia pela trilha de terra batida em direção à clareira do Grande Carvalho, onde a oferenda seria feita, como há incontáveis gerações.
Na frente do cortejo, a anciã Darina, guardiã do rito, levava nas mãos uma tigela de pedra contendo cinzas e pétalas secas. Atrás dela, um menino de sete anos caminhava de cabeça baixa. Era o escolhido deste ano. Seu nome era Iani.
Não era castigo, diziam os mais velhos. Era uma honra. Ser escolhido significava levar à terra o dom da continuidade, uma forma de manter a harmonia entre os vivos e os espíritos que residiam abaixo das raízes.
Ao chegar à clareira, todos se ajoelharam. O silêncio era absoluto, exceto pelo som ritmado das cigarras e o estalo dos gravetos queimando na pira cerimonial.
Darina ergueu a voz:
— Ó espíritos antigos, que nos deram colheitas fartas e chuvas no tempo certo… recebam nossa oferenda. Recebam nossa promessa. Que a terra continue fértil. Que a paz permaneça entre nós.
Ela traçou símbolos no chão com as cinzas. Iani, com olhos fechados, foi conduzido ao centro do círculo. Ele sabia o que fazer. Deitou-se no pequeno altar de pedra, esculpido há tantos séculos que já se confundia com o próprio solo.
Então, conforme o ritual mandava, todos os presentes fecharam os olhos. Um minuto de silêncio absoluto. Um minuto que era uma ponte entre este mundo e o outro. Um minuto onde nada deveria se mover, falar, pensar.
Mas no décimo segundo… algo aconteceu.
Uma risada.
Clara. Infantil. Vinda do centro da clareira.
Os olhos se abriram em pânico. A anciã Darina caiu de joelhos. O altar de pedra estava vazio.
Iani havia desaparecido.
No lugar onde antes estava deitado, havia agora uma pequena estátua de madeira entalhada com precisão sobrenatural. Era o próprio menino. Mesma expressão serena, mesmos olhos fechados. Mas feita de raiz.
Os mais velhos tentaram manter a calma. “É um sinal”, disseram. “Os espíritos aceitaram.” Mas as mães apertaram seus filhos contra o peito. Os pais olharam para o céu sem estrelas com temor renovado.
Darina não disse nada. Caminhou até a estátua, ajoelhou-se e, por fim, murmurou apenas três palavras:
— O pacto mudou.
E naquela noite, pela primeira vez em gerações, a floresta ao redor sussurrou de volta.
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