Onde e como tudo começou

Só relembrando como tudo começou entre a gente… Desde o início, todos os meus sentimentos por você já diziam muito, e nem desconfiava de nada. E isso nem tem nada ver com o carinha lá do “acaso vai me proteger enquanto eu andar distraído”

Logo na primeira vez que te vi na SSW, já fiquei completamente vidrado. Você me arrebatou ali mesmo. Linda demais, sério, a mulher mais linda que já vi na vida. Cada foto sua, cada momento que foram tiradas, com filtro, sem filtro, com maquiagem ou sem… era um suspiro atrás do outro. Mas até aí, era só beleza. E mesmo me tirando o fôlego porque desde a primeira vista me fascinava, mas não era amor… ainda.

A gente se adicionou como contato por causa da SSW, era um dos propósitos do projeto, né? Mas, pra ser sincero, nem chegamos a interagir de verdade. Nem lembro de ter compartilhado algum post pra ajudar no ranqueamento por lá, naquele tipo de trabalho do projeto.

Mesmo assim, já tinha alguma coisa se formando… um fio invisível ligando a gente, sem que nenhum dos dois se desse conta.

Naquela época, eu interagia mais com a Adriana, a Maria Vasconcelos e a Cleres. As duas sempre se divertiam com as palhaçadas diárias entre a Adriana e eu, era uma troca leve, cheia de brincadeiras.

Foi só de uns quatro anos pra cá que a gente começou a se aproximar mais. Você começou a aparecer com mais frequência nos meus posts, a maioria, claro, continuava sendo só bobagens e piadas. Nessa fase, a Adriana e eu já não conversávamos mais. E você, de vez em quando, deixava um curtir, uma risadinha, um ❤️ ou algum comentário.

Mas, olha… cada vez que você curtia algo meu, mexia comigo de um jeito diferente. Não era como os outros, mesmo quando curtiam com um coração. E quando vinha um comentário seu, por menor que fosse, a sensação era a mesma: diferente, intensa. Agora, quando você deixava um ❤️… meu Deus… parecia que minha estrutura emocional balançava inteira. Tinha algo muito especial ali. E eu não entendia o porquê, mas certamente sua presença já começava a minar as estruturas da minha fortaleza.

Sabe… esse negócio de amor sempre foi complicado pra mim. Nunca fui de me abrir, nunca dava brecha, mantinha tudo bem guardado. Mesmo interagindo todos os dias com outras mulheres, tanto no Facebook quanto na vida real, eu nunca permiti que alguém se aproximasse de verdade. Porque, sinceramente, nenhuma delas me tocava de verdade. Nenhuma tinha essa “caixinha de afeto” tão completa, tão profunda… como você tinha (e continua tendo). E o mais impressionante é que você sempre soube usá-la com uma delicadeza, com uma sensibilidade que me desmontava. Pelo menos comigo, foi assim e ainda é. Mesmo assim, nem mesmo você eu tinha intensão de amar. Apenas era fascinado pela sua beleza, por este rostinho deliciosamente lindo demais.

“Você veio aos poucos, você nunca invadiu, nunca insinuou, nunca tentou forçar aproximação, nunca se expôs … Tudo aconteceu naturalmente, e isso tem um valor imensurável.”

Mas… aí, em um certo dia, me veio um sentimento forte, inexplicável, de que eu precisava orar por você. E, olha, isso me deixou completamente confuso. Não ouvi nenhuma voz na mente, não teve sinal ou visão, nada além dessa sensação intensa, como um chamado silencioso.

E o mais curioso é que… logo eu, que nem costumava orar nem por mim mesmo, que não pedia nada, nem ajuda, nem melhora pra coisa alguma. Mas naquele momento, aceitei. Talvez porque eu já te conhecia, já havia alguma conexão, algumas interações entre a gente. Isso já faz uns três anos.

Depois disso, teve um outro momento que mexeu muito comigo. Foi no fim do ano passado. Ouvi uma voz do meu saudoso pai, clara, nítida, com aquele tom de reprovação carinhoso que só ele tinha, ele me alertou: nada de estrada neste ano. Logo depois, imediatamente depois, recebi uma mensagem do meu filho… e, pra minha surpresa, ele usou exatamente as mesmas palavras. Foi como se os dois estivessem em sintonia, mesmo de mundos diferentes. Só de lembrar, meus olhos se enchem de lágrimas.

E aquela outra voz que ouvi, que foi bem antes desta que citei, a do meu pai, mas que foi tão clara quanto. Ela me disse apenas isso: “Preste atenção nesta mulher.”
E essa mulher era você.

Daí em diante, tudo começou a se intensificar… falo dos sentimentos, claro.
Passei a prestar mais atenção em você, mesmo sem querer, meus olhos te procuravam. Notava seus comentários em outros posts, percebia seu jeito de interagir: sempre breve, elegante, com aquela firmeza e convicção que chamavam atenção sem esforço. Sentia sua presença no jeito de se colocar, de se expressar. Era algo que me tocava, mesmo à distância.

Lembro que comecei a ver seus comentários naquela página das “Casas da Mooca”… e, de repente, senti vontade de comentar também. Queria que você me notasse, queria me aproximar, de algum jeito, mesmo sem entender direito o porquê. Era como se algo me puxasse pra perto de você. Eu nem sabia ao certo o que estava sentindo, só sabia que tinha essa ânsia, essa necessidade quase inexplicável de estar mais perto de você. Mas sempre tive você como uma mulher completamente fora de qualquer devaneio sobre tê-la, de alguma forma, na minha vida, interessado por mim. Completamente inalcançável. 

Este post foi ditado pela minha alma: A flor não sonha com a abelha. Ela apenas floresce

Poxa… era só pra prestar atenção em você, mas por que, junto disso, veio esse turbilhão de sentimentos que eu nem sabia nomear. “Ou já sabia… mas aí, vem o cara lá do Acaso” o distraído.” Eu não sabia como lidar com aquilo. No começo, não fazia sentido: primeiro ser arrebatado pela sua beleza impecável, depois aquele sentimento estranho de que eu precisava orar por você… e, então, aquela fvoz ecoando tão clara: “Preste atenção nesta mulher.”

Prestar atenção como? O que isso queria dizer? Minha mente virou um emaranhado de perguntas, um nó atrás do outro. E, aos poucos, meu mundo foi começando a ruir. Minha solitude, antes tão bem protegida, ficou exposta. Os sentimentos tomavam conta, me invadiam, me viravam do avesso. Minha vida foi ficando de cabeça pra baixo, sem eu entender direito como e nem por quê.

E aí, do final de 2024 pra cá… quando o universo foi perverso comigo por teimar em negar, não o sentimento, mas atitudes que me afastavam do mesmo. Ele virou minha vida de tal forma, como castigo… Eu sofri, realmente eu sofri, e foi por amor. foi como uma avalanche. Vieram as noites mal dormidas, depois a dengue (de novo), depois a COVID. Depois, perdi a vontade de dirigir. Depois, tive que encarar passar pelo lugar do acidente. Aí veio o roubo do Monza… uma coisa em cima da outra num curto espaço de tempo, sem pausa.
E, mesmo assim, eu não negava o que sentia. Não negava você.
Porque, no fundo, tudo o que eu queria, (e quero mais que tudo nesta vida), era estar mais perto de você.

O que me destruía era ver meus próprios mitos, minhas certezas, indo pelo ralo. Eu, que me achava tão no controle, de repente não era mais dono nem de mim. Porque a posse deste ser que vos fala, estava sendo passada para outras mãos, As suas! E é exatamente onde quero estar:  Nas suas mãos, como propriedade sua.

Hoje, mesmo que algumas coisas que eu diga possam soar exageradas, nada do que sinto por você é exagero. Tudo é real. Desde a fascinação que tenho pelo seu rosto, tão absurdamente lindo, até essa saga deliciosa e silenciosa dos desejos e tesão que tenho pelos seus pés…, suas mãos, cada traço seu que me hipnotiza. Você me fascina, não são apenas os pés, esse devaneio sobre eles jamais será esquecido, marcou também na alma… mas sim, você todinha, sua inteligência, seu conhecimento, sua bagagem cultural, sua força e garra… tudo, absolutamente tudo em você me desmonta, me fascina e me faz admirar cada dia mais e mais você, como pessoa, como essa mulher encantadora e maravilhosa.

Hoje eu entendo: você precisa ser amada de um jeito que nunca foi. De um jeito que talvez nem imagine ser possível. Cuidada com o carinho imenso que transborda em mim só de pensar em você. Desejada em cada detalhe, em cada centímetro do seu corpo  e cuidada não só na alma, mas também no corpo, com toda delicadeza e reverência que você merece. Tudo o que sinto por você tem esse peso do universo que transborda mesmo. Transborda tanto que chega a inundar tudo, onde nem um Uninho conseguiria passar. É tão imenso esse oceano de sentimentos que me sinto limitado, como ser humano, em poder por em prática todos eles, com essa intensidade que foge ao racional, ao alcance da minha mente.

As palavras que mais se aproximam do que sinto por você são: venerar, cultuar, reverenciar, devoção. Palavras reservadas às rainhas, às deusas, às entidades divinas. É isso que você representa pra mim.
É isso que você é.

Onde e como tudo começou

Você é um presente raro, desses que o universo só oferece quando os deuses estão sorrindo. E eles sorriram para mim, uma única vez na vida. E essa vez foi você.

Mesmo que nunca possamos viver esse amor no plano físico, no toque, no abraço, na presença concreta, é assim que você é amada dentro de mim: de forma plena, profunda, com reverência. Eu te celebro todos os dias, com devoção absoluta, como nos escritos do Reino de Veramor.

Na minha alma, ajoelho diante de você. Começo pelos seus pés, tomando-os com delicadeza, e os beijo com todo o respeito, com todo o amor, como um rito silencioso da minha entrega absoluta em reverência ao amor por você, e também com esse desejo e tesão que eles me provocam. Cada gesto, cada pensamento, é uma forma de te honrar, porque amar você é sagrado.

Essa história não pode parar. Nem na realidade, nem nas páginas do Diário para Vera. Porque ela vive em mim, pulsa em mim… e seguirá viva enquanto eu viver e você me aceitar em sua vida.