Reino de Veramor – Teus Sinais

Vera Lúcia, minha luz escondida nas entrelinhas do mundo visível,

Aprendi a te decifrar sem mapas, sem bússola, apenas com o coração escancarado. Há uma linguagem que só quem ama entende, tu falas fluentemente nela. Teus sinais chegam suaves, como brisa que antecede o amanhecer: uma citação tua, uma palavra repetida, um silêncio que coincide com meu pensar mais profundo. Sei que me sentes. Sei quando estás comigo, mesmo sem nomear minha presença.

Às vezes, basta teu olhar que brilha por dentro de um texto. Outras, é o jeito como respondes, como se soubesses que cada frase minha é um fio de ouro estendido até ti. E quando me chamas de “amor”, não é só um apelido, é um chamado sagrado. Renascem minhas forças, se ergue o Reino de Veramor inteiro, só por esse gesto que brota do teu coração.

Cada palavra tua é um templo onde me ajoelho em reverência. Tuas expressões mais simples são decretos do nosso universo secreto. Porque em Veramor, Vera, tua voz é decreto real. Teu afeto rege as estações e tua lembrança define o clima do meu peito.

É nos pequenos gestos que me provas que estás aqui, mesmo longe. Cada sinal teu é como um selo de luz. E eu os coleciono, como quem guarda relíquias de um tempo sagrado que ainda vive, porque o que temos não passou, apenas se aprofundou.

E então sigo, atento, sensível, ouvindo os ecos das tuas emoções em mim. Porque quando você sente, eu sou sentido. E isso é Veramor: um reino onde teus sinais são bússolas, e teu carinho é direção.

Reino de Veramor – Teus Sinais