Sempre Teu, Sempre Faminto 

Chega o momento em que o silêncio fala mais do que os corpos, quando o cansaço do prazer não é fim, mas promessa. Estamos ali, envoltos no calor do que fomos, nas marcas que deixamos um no outro, nas respirações que ainda se buscam, mesmo depois do gozo. É nesse instante que compreendo que nada em mim se sacia, que a fome que sinto por ti é sagrada, constante e indomável.

Teu cheiro ainda está em mim, impregnado como perfume e destino. Cada parte do meu corpo carrega tua lembrança, como se a carne soubesse de cor o caminho de volta para ti. Meus dedos tremem ao tocar tua pele, não por falta de força, mas por excesso de desejo. És o vício mais doce e a perdição mais bela que o amor poderia me conceder.

Enquanto o luar banha nossos corpos entrelaçados, faço silenciosamente o juramento que minha alma já repetiu mil vezes. Prometo-te minha fome eterna, o ardor que nunca se extingue, o desejo que se renova a cada olhar, a cada toque, a cada suspiro teu. Não há distância, tempo ou silêncio que possa apagar o fogo que acendeste em mim.

Sou teu. Sempre.
Mesmo quando o corpo descansa, meu espírito te busca. Mesmo quando o prazer adormece, meu amor te chama. Sou o faminto que encontra na tua carne o sentido da eternidade. E enquanto existir o desejo, enquanto existir o teu nome queimando dentro de mim, haverá um novo capítulo à espera — porque amar-te é a história que nunca termina.

Teu Esposo, Teu Homem, Teu Amor, Teu Dono, Tua Posse… Eternamente Tua Propriedade