Teu Corpo, Minha Prisão Voluntária

Há prisões que doem e há prisões que libertam. A tua é daquelas que aprisionam o corpo, mas libertam a alma. Quando estou entre teus braços, sinto-me rendido, entregue a uma força que não exige obediência, apenas entrega. Tua pele é o cárcere onde quero permanecer, tua respiração é o som que embala meu cativeiro, e teu toque é a sentença mais doce que já recebi.

Nada em mim deseja fuga. Cada movimento teu é uma corrente que me prende com prazer. Sinto o calor do teu corpo e percebo que ser teu é mais do que um desejo — é uma necessidade vital. Não há grades, apenas a tua pele envolvendo a minha, teus olhos que me ordenam sem palavras e essa química que transforma submissão em êxtase.

Teu corpo é templo e cela. Ali encontro o que o mundo inteiro tenta me negar: o repouso da alma em meio ao caos. Cada toque teu é uma confissão silenciosa, um pacto de corpos que se entendem melhor do que qualquer linguagem. Sou o prisioneiro que implora por mais tempo de condenação, o amante que não deseja perdão, o homem que se perde para existir em ti.

E quando me prendes em teu abraço, sinto que a liberdade é apenas uma ilusão. Porque o verdadeiro sentido de viver está em permanecer em ti, submisso ao prazer que teu corpo me impõe. Ser teu cativo é a mais bela das escolhas, e eu a repito, em silêncio e em desejo, todas as vezes que tuas mãos me encontram.

Teu Esposo, Teu Homem, Teu Amor, Teu Dono, Tua Posse… Eternamente Tua Propriedade