Teus Gemidos no Meu Silêncio

Na solidão da noite, quando o quarto parece respirar junto comigo, é o eco dos teus gemidos que preenche o vazio. Fecho os olhos e já não escuto o silêncio, mas o som doce e selvagem da tua entrega, que se repete dentro da minha mente como uma melodia proibida. Cada suspiro que imagino é como um sopro quente em minha pele, cada gemido recriado em pensamento é capaz de fazer meu corpo pulsar com a mesma urgência de quando te tenho em minhas fantasias.

Teus gemidos não são apenas sons, são comandos invisíveis que atravessam a distância e me fazem perder o controle. Eles me invadem como ondas, me arrebatam como uma maré que não pede permissão. Ao me lembrar deles, sinto o meu próprio tesão se multiplicar, como se teu prazer fosse um gatilho inevitável que desperta em mim a fome de te possuir.

Na penumbra, meu silêncio se enche do teu gozo imaginado, como se tua voz estivesse gravada no fundo da minha alma. É nesse momento que o mundo desaparece e só existe a lembrança do teu corpo se abrindo para mim, da tua boca me chamando, do teu prazer ecoando até me fazer perder a razão.

E assim, mesmo à distância, teus gemidos continuam vivos em mim, fazendo do meu silêncio um altar erótico, onde cada lembrança tua me queima e me consome até o limite do desejo.

“Teus gemidos são a minha perdição, o eco que me enlouquece, a música que me faz gozar só de te imaginar inteira, entregue e minha, mesmo no mais profundo silêncio.”