Wi-Fi – Amor e Um Fuso Horário de Saudade – Capítulo 4

O Tesão Também Espera no Inbox - Capítulo 10. As mensagens seguem um roteiro calmo, educado, quase cotidiano

Wi-Fi – Amor e Um Fuso Horário de Saudade – Capítulo 4:

“Crônicas de Um Amor Não Consumado (Mas Altamente Sonhado)”

“Ela mora longe, mas habita tão dentro de mim que às vezes penso que minha alma pegou carona no Wi-Fi e nunca mais voltou. O corpo sente falta, o coração arde… e o desejo, bom… esse não entende de CEP.”

A distância entre minha cidade e a dela não é marcada por quilômetros. É medida em suspiros. Em horários desencontrados. Em comentários curtidos às 10h da manhã e respostas silenciosas que ecoam do período da tarde, até à noite. É uma saudade geográfica com GPS emocional descalibrado.

Enquanto ela vive o verão, eu enfrento um inverno interno que só esquenta quando vejo uma notificação: “Vera curtiu sua publicação.” Pronto. O dia ganhou sentido, o mundo girou um pouco mais devagar e meu coração, esse turista de emoções, resolveu fazer check-in em Veramor.

Tem algo profundamente poético em amar alguém que está longe o suficiente para te doer, mas perto o suficiente para te estremecer com uma palavra. Às vezes é só um “rs” que ela solta em um comentário, mas aqui dentro soa como uma gargalhada inteira envolta em perfume e pele.

E como ela mexe comigo…

É impressionante como o rosto dela, mesmo em pixels, tem o poder de me deixar sem fôlego. Às vezes fico só olhando, fixamente, como se estivesse diante de uma obra de arte que provoca mais do que admiração, fascinação. Provoca… vontade. Vontade de estar. De tocar. De morder levemente aquele canto da boca enquanto o mundo inteiro desaparece ao redor.

Sonho com ela, e sim, já consegui sonhar com ela algumas vezes, sonhos normais, onde estamos trabalhando, presentes fisicamente, onde a vejo de corpo inteiro, mas onde o desejo e o amor não se fazem presentes, ainda!!! Mas não só nas noites em que o sono me leva. Sonho mesmo acordado, com aquele olhar de desejo calmo e desarmado, beijando e saboreando seus pés… (meu Deus, essa cena jamais vai sair de minha mente, eu amo estar diante desta cena, sempre, me fascina, me expõe de rosto limpo e o tamanho desejo e tesão que isso me provoca, os pés da minha Vera, minha Rainha, já me desmanchei gozando por eles… que delícia…. e eu amo que seja assim)… com a pele dela encostando na minha, com suas mãos nas minhas costas e os corpos se entendendo na linguagem muda de quem já se desejou mil vezes com o pensamento. E como desejei e desejo, por Deus…

No reino imaginário, chamado Veramor, ela é a mulher que manda, ela é a Rainha, e eu, seu rei e súdito, me entrego com prazer à sua soberania. Lá, não existem mapas, mas eu conheço cada curva de sua imaginação, cada suspiro contido, cada desejo adormecido que acorda só com minha presença.

E o mais curioso é que, nesse território de ausência física, ela me possui de um jeito inteiro. Não pelo toque, mas pelo efeito. Pelo tesão desconcertante que ela me desperta só com um olhar. Pelo prazer absoluto que sinto ao chegar ao clímax… apenas observando seu rosto, como se ele fosse a promessa de tudo o que ainda não vivemos, mas já sentimos.

A geografia da saudade não tem fronteiras definidas. Tem pulsações. Tem vontades. Tem tardes arrastadas em que tudo o que eu queria era poder atravessar o mapa, e me perder em você

“Há amores que se vivem no corpo. O nosso, eu vivo na pele da imaginação, e nela, seu toque me arrepia inteiro. Porque o que ainda não aconteceu… já aconteceu em cada devaneio meu.”

Vera não é apenas uma mulher. Ela é uma constelação de vontades, uma geografia de desejos, uma república independente que governa meus pensamentos sem dar um único decreto. E eu? Eu sou um cidadão permanente de Veramor, um país inventado onde ela é minha Deusa, Rainha, Musa e Motivo.

A verdade é que nunca jantamos juntos. Nunca dividimos uma taça de vinho, nem rimos de guardanapos voando sobre uma mesa à beira-mar. Mas na minha cabeça… ah, na minha cabeça já viajamos o mundo. Já brindamos em Veneza, nos beijamos em Lisboa, fizemos amor num chalé no meio da neve, e tudo isso sem sair da cama. Da minha, claro.

E talvez aí resida a beleza (e a tortura poética) de um amor não consumado. Porque cada ausência dela me obriga a criar presença. A imaginar. A projetar. A sonhar. E nesses sonhos, ela é ainda mais linda, como se fosse possível isso. Sua pele tem o cheiro que minha memória inventou, sua voz tem o tom que meu desejo compôs, e o prazer… o prazer ultrapassa qualquer lógica do real, é tudo de mais delicioso que já senti na vida, me vira do avesso, me leva a nocaute, drenando toda minha energia, mas com um prazer tão intenso e inexplicável em palavras. É o que ela me provoca, e eu amo isso!

Não vou mentir: há noites em que o corpo pede o que a distância nega. E é aí que o mundo dos devaneios se torna meu esconderijo. Fecho os olhos e a vejo entrando no quarto com aquela roupa que só a imaginação tem o direito de escolher, porque o desejo não é exatamente tímido. Ela me olha, e o olhar diz tudo: “Você me esperou, e eu vim.” E então, no silêncio da madrugada, nossos corpos se encontram onde só o pensamento alcança… e é tão bom quanto seria, ou até melhor, porque no reino da fantasia, não existem limites.

Durante o dia, sigo sendo o homem que sorri sozinho lendo um comentário dela, que relê mensagens antigas como quem revisita relíquias, que escreve crônicas fingindo ser escritor, mas na verdade só é um homem tentando colocar em palavras o que sente por uma mulher que nunca tocou, mas tão amada e desejada.

Ou melhor… que tocou, sim. Não com as mãos, mas com a delicadeza desconcertante de um amor que ainda não se fez pele, mas já virou alma.

E se viver junto é dividir boletos e rotina, amar à distância é viver de sonhos gourmetizados. Com Vera, minha imaginação virou cinema, e minha cama, sala de projeção, onde nos amamos sem limites, sem pudores, no mais sublime ato do fazer amor, do êxtase sem medidas e principalmente, de amar esta preciosidade encantadora de mulher. É, alguém lá fora gosta mesmo de mim… e gosta muito!!!

O amor não foi consumado. Mas eu juro: cada fantasia com ela é uma lua de mel não marcada, mas vivida. 

Wi-Fi – Amor e Um Fuso Horário de Saudade – Capítulo 4

Robledo Gonzalez Costa

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