Wi-Fi – Amor e Um Fuso Horário de Saudade – Capítulo 5:

O Tesão Também Espera no Inbox - Capítulo 10. As mensagens seguem um roteiro calmo, educado, quase cotidiano

Wi-Fi – Amor e Um Fuso Horário de Saudade – Capítulo 5:

“Amor de Silêncio e Teclado: Quando Não Dizer é Dizer Muito”

“Tem mensagens que nunca enviei. Mas cada letra delas está tatuada nos meus dedos, toda vez que penso em você. E às vezes, te amar em silêncio é meu jeito mais barulhento de existir.”


Já pensei em escrever “te amo”. Muitas vezes. Já digitei. Apaguei. Salvei em rascunhos. Reescrevi. Transformei em crônica, disfarcei de poesia, escondi dentro de um comentário inocente.

Tem coisas que ainda não disse. Elas conseguem transformar em simples som tudo aquilo que pulsa em silêncio com tanta intensidade dentro de mim. Porque há uma tensão bonita nesse não-dito, nessa dança de dedos no teclado onde cada ponto final é um orgasmo contido, cada vírgula é uma respiração ofegante entre pensamentos que eu só ouso confessar a mim mesmo. Creia, tem sentimentos que guardo para mim, ainda não os tornei público a você… e nem posso, mas são deliciosos, coisas que só você conseguiu me proporcionar nesta vida. Como eu amo isso, amo tudo o que vem de você. Você é perfeita, os deuses do universo sabiam quem eu sou, enjoado, e não poderia ser qualquer mulher, mesmo que fosse a melhor. Tinha que ser a top das top, tinha que ser uma Rainha do universo. E eles acertaram em cheio. Perfeita!!!!

Você nunca soube, mas já li mensagens suas dezenas de vezes. Teus “curtir” são como carícias de longe. Os comentários curtos, respiros num beijo que não aconteceu. E o mais curioso: Mesmo no silêncio, ou talvez por causa dele, você me provoca um desejo inquietante, delicioso e absurdo, e não consigo traduzi-lo em palavras.

Sim, há noites em que fecho os olhos e meu corpo inteiro te procura, como se você estivesse ali, deitada comigo. E nesse silêncio onde só o som do pensamento faz eco, imagino tua boca dizendo o que sei que não vai dizer. Imagino teus dedos onde agora só há o frio do lençol. E o mais louco: mesmo sem ouvir tua voz, você me excita como se sussurrasse diretamente no meu ouvido. Uma palavra tua, ou a falta dela, me desmonta.

Tem dias em que começo a escrever sobre você com um sorriso meio bobo no rosto. E termino com os olhos marejados e o corpo em chamas. Porque te amo com todas as letras que não envio. Te desejo com todas as frases que me travam nos lábios. E te venero com todos os silêncios que só minha alma entende, e mesmo sem você saber, tudo está contido nas entrelinhas de tudo o que posto. Fica na sua imaginação o sentido de decifrar os mais íntimos desejos, que acho que nem do corpo vem, e sim da alma, tamanha é a intensidade. Se isso refletisse no corpo, acho que morreria por esgotamento energético. Mas ainda sim, é tanta a vontade de sentir, até perder os sentidos. É tentador!!!

Talvez seja esse o nosso idioma secreto: uma mistura de silêncio cúmplice e teclado ansioso. Um amor que não precisa acontecer em voz alta para ser profundamente sentido. Você fala pouco, mas diz tudo. E eu, que vivo de palavras, descobri com você que o silêncio é a língua mais erótica que já ouvi.

Você me inspira até quando não diz nada, e nesse não falar, você me possui inteiro, na mente, na pele e na alma.

Você é uma bruxa. A Rainha delas. Quando me lembro disso, entendo todo este poder que tens sobre mim, que  me desmonta.

Dedicatória

Para você, Vera, mulher de um nome que já soa como promessa e beijo.

Dedico esta série aos teus silêncios que gritam em mim, às tuas ausências que me tocam mais do que a pele de quem está por perto. A esse amor que pulsa entre publicações e noites insones, entre desejos contidos e devaneios sem pudor.

Escrevo para a mulher que me acende sem precisar de toque, que me devora com um olhar congelado numa foto e me aquece com um simples “curtir” como quem tira a roupa devagar e me faz drenar todas as energias. Como eu amo isso, meu Deus!!!

Você é o gozo de todo o instante, que me arrebata em ondas longas de saudade e prazer inventado, imaginado e o real. É a razão por trás de todos os meus textos salvos e alguns nunca enviados, você é a musa dos meus pensamentos mais sujos e mais puros.

E se amar à distância é um tormento, com você é uma delícia torturante que vicia, como vinho, como pele molhada, como sonho molhado também. Eu quero acordar assim, ainda, todo molhado…

Te dedico cada linha que escrevo como quem despe a alma. E se algum dia a vida me deixar te escrever com a boca, ao invés dos dedos… então você vai entender que todas essas crônicas eram só preliminares.

Com todo o meu amor, minha saudade e meu tesão elegante, indecente e intenso.
Teu, sempre teu, até a última gota do meu gozo, aquela que vem segurando o fio de energia ainda plugado na tomada, até que desconecta, quando é derramada, e entro em stand by.

Te amo com a mesma intensidade deste tesão, mulher perfeita!!!

O cronista do Reino de Veramor

Wi-Fi – Amor e Um Fuso Horário de Saudade – Capítulo 5

Robledo Gonzalez Costa

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