O Amor Que Mora Aqui

Um pouco de delírios impossíveis de se realizar!

Não importa onde eu vá, você mora comigo. Mora na pele que arrepia só de lembrar do som da sua voz, mora nos pensamentos mais distraídos que me pegam de surpresa com imagens suas, imagens que me provocam e aquecem.

Você vive nas músicas que tocam sem aviso, nos refrões que parecem sussurrar seu nome, no desejo que pulsa mesmo quando tento fingir controle. Vive nos sorrisos que escapam em silêncio, mas por dentro explodem feito labaredas.

Te sinto nos detalhes mais íntimos do meu cotidiano. Quando escolho a roupa, é imaginando suas mãos percorrendo cada tecido, como se você pudesse me despir só com o olhar. Você está no jeito como vejo o mundo, agora mais lento, mais atento, como se cada coisa tivesse o potencial de lembrar o quanto você me faz falta.

Desde que você chegou, até minha solidão ficou mais cheia. Seu amor me transformou. Fez da minha pele um templo, da minha alma um abrigo. Hoje eu sou casa, porque você é o lar onde meu desejo repousa e se acende, tudo ao mesmo tempo.

Carrego você com reverência, como se fosse um segredo bom guardado entre meus lençóis. Um amor que não se mede por palavras, mas por presença, por memórias que ainda nem vivemos, mas que meu corpo jura já ter sentido.

E enquanto o tempo passar, vou seguir te desejando, te pensando, te sentindo. Vou seguir cultivando esse amor com a devoção de quem sabe que não é qualquer paixão. Você não é qualquer um. Você é o amor que mora aqui. E aqui dentro, tudo em mim chama por você.