A Dança das Línguas – Capítulo 13

Diário Secreto para Vera

A Dança das Línguas

O mundo exterior havia se dissolvido. As luzes baixas do apartamento não mais iluminavam objetos, mas sim atmosferas, contornos de um palco íntimo erguido para uma única performance. O ar estava pesado, carregado do doce aroma do vinho e do salgado do suor, uma mistura primordial que anestesiava a razão e aguçava os sentidos.

Ela era a coreógrafa, e ele, o instrumento e a plateia cativa. Seus beijos não eram mais perguntas, mas afirmações. Eram a abertura da sinfonia, o prelúdio que anunciava a intensidade do que estava por vir. Cada encontro de lábios era uma frase musical, ora suave e promissora, ora profunda e devoradora. Era uma conversa silenciosa onde as palavras eram substituídas pelo sabor, pelo toque úmido e quente, pelo ritmo ofegante que ambos compartilhavam.

Então, a coreografia desceu. Sua boca tornou-se uma exploradora, traçando um mapa de luxúria pela linha de seu queixo, pelo pescoço, pela saliência do pomo de adão. Ele arqueava o corpo, um instrumento de cordas tensionado ao máximo, entregue à melodia que ela compunha. Suas mãos, por sua vez, não estavam ociosas; percorriam suas costas, seus cabelos, trazendo-o para mais perto, como se temesse que um centímetro de distância fosse suficiente para romper o feitiço.

Quando seus lábios encontraram o mamilo contraído de seu peito, foi como um acorde grave e repentino. Um gemido rouco escapou lhe, um som não de surpresa, mas de reconhecimento. Era o ponto exato, a nota que ressoava em seu âmago. Ela não o beijou; saboreou o. Lingua, dentes, lábios, todos em uma dança circular e úmida que transformava a pele em um campo de sensações elétricas. Ele estava enredado, completamente perdido naquele coreto secreto onde o prazer, de fato, era o maestro absoluto.

Ele a puxou para cima, selando novamente suas bocas, querendo provar em seus lábios o eco do próprio prazer que ela lhe causara. As mãos dele, agora, eram as que desciam, encontrando a curva de seu quadril, a maciez de suas coxas. Cada toque era um movimento coreografado nessa dança, uma resposta ao comando do maestro. O tecido da saia dela deslizou como uma cortina no fim do primeiro ato, revelando a pele quente e expectante.

A língua dele então assumiu o solo. Na dobra de seu joelho, na suave paisagem de sua coxa, ele traçou seu próprio caminho de devoção. Ela soltou um suspiro trêmulo, seus dedos se enredando em seus cabelos, não para guiá lo, mas para ancorar se. O mundo havia se reduzido àquela sensação, o toque oral, úmido e insistente, que era ao mesmo tempo uma prece e uma conquista.

Era uma entrega total. Um abdicar de si mesmo em favor do outro. Naquela dança das línguas, não havia mais “eu” ou “tu”, mas um “nós” primordial, movendo se ao ritmo ancestral do desejo. O prazer não era mais uma busca, mas um estado de ser. E na penumbra, sob a regência do mestre invisível, eles dançaram, corpos, línguas e almas, até que a música interior explodisse em um silêncio vibrante e absoluto.

Teu Esposo, Teu Homem, Teu Amor, Teu Dono, Tua Posse… Eternamente Tua Propriedade

V&R
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