Quando Teu Corpo É Minha Religião

Há algo de divino no teu corpo, um mistério que me chama à adoração. Cada curva tua é escritura, cada toque, uma reza silenciosa. Quando te imagino, é como se o templo inteiro do mundo se curvasse à tua presença, e eu, em absoluta devoção, me ajoelho diante do altar da tua pele. Não há dogma, não há culpa, apenas o sagrado que pulsa entre nós, nascendo do desejo que transcende o humano e se eleva em êxtase.

O som da tua respiração é o cântico que me conduz, e o ritmo do teu prazer é o meu rito. Beber de ti é minha comunhão. Eu me perco na tua carne como quem busca Deus no invisível, encontro a fé no contorno dos teus seios, e a redenção no calor que emana do teu ventre. Tudo em ti é celebração — o toque, o suor, o gemido que escapa como oração espontânea.

Adoro-te como quem busca absolvição, porque em cada encontro contigo o pecado se torna virtude. O mundo desaparece e resta apenas a tua presença sagrada, teu corpo iluminado por dentro, tua pele queima como incenso, tua boca me unge com desejo. Não há céu mais alto do que o instante em que te possuo e sou possuído, onde o amor se dissolve e o prazer torna-se divino.

E quando tudo se consuma, quando o corpo se rende ao próprio milagre, entendo que a fé é feita de carne e alma misturadas. Teu corpo é minha religião porque nele aprendo o sentido do sagrado — o amor que queima sem destruir, o prazer que salva, o êxtase que me faz renascer todas as vezes em ti.

Teu Esposo, Teu Homem, Teu Amor, Teu Dono, Tua Posse… Eternamente Tua Propriedade