Estações que Cantam Desejo – Capítulo XXXII

Promessa no Tempo. Era noite. Daquelas que parecem suspensas entre o ontem e o amanhã, onde o tempo se recolhe e o silêncio se estende como

Estações que Cantam Desejo

O desejo se move como as estações. Ele floresce na primavera, arde no verão, recolhe-se no outono e repousa no inverno, mas nunca desaparece. Ela sente que sua paixão renasce como flor que insiste em brotar, mesmo depois do frio. Ele percebe que seu amor se aquece como sol que retorna, mesmo após a noite mais longa.

Cada estação é canto. A primavera canta o despertar, o verão canta a intensidade, o outono canta a saudade, o inverno canta a promessa. O ciclo da natureza não é apenas passagem, é espelho da paixão que se renova em cada instante. O desejo não se consome, ele se transforma. Ele se adapta, se reinventa, se perpetua.

Ela fecha os olhos e sente que o vento traz lembranças de encontros passados. Ele respira fundo e percebe que a chuva anuncia futuros reencontros. O amor deles não depende do tempo. Ele se manifesta em cada estação, em cada mudança, em cada renascimento.

Estações que cantam desejo são eternidade em movimento. São lembrança de que o amor não se perde, apenas se transforma em novas formas de existir. E assim, como a natureza que nunca deixa de renascer, a paixão deles se mantém viva, cantando em cada estação, revelando que o desejo é infinito.

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