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O vento daquela noite parecia diferente, como se carregasse vozes antigas misturadas ao som distante do mar. Clara estava sentada diante da janela aberta, o diário de Elias sobre o colo, e o coração pulsando em um ritmo que não conseguia controlar. As palavras da carta ainda vibravam em sua mente, acendendo lembranças que ela acreditava não existir mais.
Havia algo mudando dentro dela. Um calor suave se espalhava por suas mãos, por sua pele, como se uma presença invisível a tocasse com ternura. As imagens voltavam aos poucos, fragmentadas, quebradas, mas cheias de emoção. Um sorriso ao entardecer, uma promessa dita à beira da água, o gosto de um beijo que talvez nunca tenha acontecido.
Ela tentou resistir, mas o corpo reagia como se lembrasse antes da mente. Era um despertar lento, profundo, inevitável. O amor, antes apagado, começava a pulsar outra vez, renascendo entre as ruínas da memória.
Clara levantou-se e caminhou até o espelho. O reflexo mostrava o mesmo rosto, mas o olhar era outro. Havia luz onde antes havia vazio. Uma serenidade que vinha de longe, como se finalmente compreendesse o motivo de todo o esquecimento. Talvez o amor tivesse dormido apenas para poder sobreviver.
De repente, um som suave ecoou pela casa. Era uma nota, como o toque distante de um piano. Clara seguiu o som até a sala. No centro, a tela do retrato inacabado permanecia apoiada na parede. Só que agora, o rosto estava completo. O olhar do homem parecia vivo, tão real que ela sentiu vontade de falar com ele.
O nome veio à tona, natural, inevitável. Elias.
Ao pronunciar, a casa estremeceu levemente, como se respirasse. O vento entrou pelas janelas, movendo cortinas e papéis. O diário caiu aberto sobre o chão, e as páginas se moveram sozinhas até a última folha, onde uma única frase havia sido escrita à mão: “Siga o som.”
Clara fechou os olhos. O som do piano se intensificou, vindo de algum lugar que ela não sabia alcançar. E então, como se o tempo se abrisse em silêncio, sentiu o toque de uma mão sobre a sua.
Não havia corpo, nem sombra. Apenas o toque. Quente, firme, familiar.
As lágrimas vieram sem dor. Clara compreendeu que o amor verdadeiro não obedece às leis da morte, nem às fronteiras da lembrança. Ele continua chamando, ecoando através dos espaços onde o tempo se curva.
Naquela noite, sob a luz prateada da lua, ela sussurrou de volta para o vazio:
“Eu me lembro.”
E o vento respondeu com um som quase humano, um eco que a envolveu inteira, como um abraço que não precisava mais de corpo para existir.
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